Copa do Mundo

Processo de seleção para Copa do Mundo de 2026 terá votação aberta

De acordo com a Fifa, decisão foi tomada para dar mais transparência ao processo de escolha da sede da Copa do Mundo

Heitor Nery
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Heitor Nery
Publicado em 07/11/2017 às 16:12
GEOFF CADDICK / AFP
De acordo com a Fifa, decisão foi tomada para dar mais transparência ao processo de escolha da sede da Copa do Mundo - FOTO: GEOFF CADDICK / AFP
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A Fifa divulgou, em seu site oficial, um guia para o processo de seleção do país sede para a Copa do Mundo de 2026. De acordo com a entidade, o objetivo do documento é dar transparência ao processo, após as inúmeras denúncias de corrupção que envolveram a escolha de Rússia e Catar como sedes da competição em 2018 e 2022, respectivamente.

Entre as maiores novidades do processo, a Fifa afirmou que a votação final da sede será realizada em uma votação aberta com todas os seus 211 filiados. Antes, a decisão era tomada após uma votação dentro do Comitê Executivo da associação, com 24 integrantes por continente. Ainda de acordo com o órgão máximo que rege o futebol no mundo, todas as avaliações de cada candidato serão realizadas de forma pública, para que seja possível observar os critérios utilizados para que a escolha seja feita.

"A comunidade do futebol saberá o que é preciso para que a sede seja escolhida e porquê uma escolha foi feita. Nenhuma decisão será mantida longe de um escrutínio público", declarou a Fifa em seu documento.

Hoje, duas propostas são candidatas para realizar a competição em 2026: uma feita pelo Marrocos e outra em conjunto com Estados Unidos, Canadá e México. Especula-se que a proposta dos países da América do Norte seja a favorita para sediar a Copa do Mundo.

Respeito aos direitos humanos

A Fifa também afirmou que terá um compromisso de incluir, entre os critérios de seleção, princípios que respeitem os direitos humanos e princípios de sustentabilidade dentro do evento. Além disso, a entidade irá exigir que as candidaturas respeitem padrões internacionais de trabalho estabelecidos pela ONU. O anúncio é um reconhecimento da entidade após as denúncias de péssimas condições de trabalho nas obras para a Copa do Mundo do Catar.

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