O atacante Neymar voltou a lamentar a queda precoce da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia e disse que "sofreu muito", mas comemorou os triunfos da equipe nos dois primeiros amistosos da competição. A equipe superou os Estados Unidos por 2 a 0, na sexta-feira (7), e El Salvador por 5 a 0, nesta terça-feira (11), com o jogador do Paris Saint-Germain tendo marcado um gol em cada jogo, sendo ambos em cobranças de pênalti.
"A gente sabe o que sofreu na Copa do Mundo, eu particularmente sofri bastante. Então estar de volta a defender a seleção é um orgulho, uma honra", disse o atacante, que nesta terça-feira, em Washington, abriu o placar da goleada aos cinco minutos do primeiro tempo. "Estar de volta vencendo e fazendo gols e jogando com meus companheiros, da melhor forma possível", disse.
Leia Também
Neymar levou um cartão amarelo na partida e criticou o árbitro Jair Marufo. Ele assegurou não ter simulado uma falta na jogada, assegurando que foi derrubado e sofreu pênalti. "Sofri, sofri o pênalti, sofri a falta e mesmo assim levei o cartão. Isso é uma falta de respeito não só comigo, mas com todos do meu grupo", afirmou.
Além disso, Neymar elogiou o atacante Richarlison, destaque da partida e autor de dois gols. "Ele é um figura. Eu o parabenizo pela partida de hoje, por tudo que tem feito desde que chegou aqui. É um menino novo, que tem muito a evoluir, e fico muito feliz de não só ele ter feito gol, mas de ter feito a dança do pombo também", disse, aos risos, sobre a dança realizada pelo atacante na comemoração de um dos seus gol contra El Salvador.
Já Richarlison, após marcar seus primeiros gols pela seleção, afirmou esperar seguir atuando em alto nível para ser lembrado por Tite em 2019, na lista de convocados para a Copa América. "Agora é dar sequência no meu clube para poder estar vestindo a camisa da seleção novamente", afirmou.
Barron Trump
O amistoso entre as seleções de Brasil e El Salvador foi acompanhado em um dos camarotes do FedEx Field por Barron Trump, de 12 anos e filho caçula do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Um dia antes do amistoso, o técnico Tite havia provocado o mandatário norte-americano ao exibir uma mão aberta para simbolizar os cinco títulos mundiais da seleção brasileira. "Talvez historicamente ele possa ser melhor informado", afirmara. O presidente dos Estados Unidos, no ultimo dia 28, recebeu o presidente da Fifa, Gianni Infantino e, na ocasião, disse em tom de brincadeira que a seleção teve um "probleminha" recentemente a uma jornalista brasileira.