Três semanas depois dos conflitos violentos entre torcedores, River Plate e Boca Juniors finalmente vão decidir neste domingo o título da Copa Libertadores. A partida foi transferida do estádio Monumental Núñez, em Buenos Aires, na Argentina, para o Santiago Bernabéu, em Madri, na Espanha, às 16h30 (do Recife). A Conmebol decidiu mudar o palco da final para evitar mais confrontos e garantir a segurança de jogadores, torcedores e dirigentes de ambos os times. No primeiro jogo as equipes empataram por 2x2.
A princípio, a partida seria realizada no dia 24 de novembro, no Monumental de Núñez. Mas os torcedores do River apedrejaram o ônibus do Boca, deixando alguns jogadores feridos. Outros atos de violência também marcaram os bastidores da final da Libertadores. Embora tivesse interesse em realizar a partida, a Conmebol decidiu atender ao pedido das equipes e adiar o jogo.
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Já em Madri, o técnico Guillermo Barros Schelotto voltou a criticar a decisão de transferir a partida para a Espanha. De acordo com o comandante do Boca, o jogo deveria ter permanecido em Buenos Aires. “Provavelmente, vai ser uma partida diferente da primeira. Talvez haja mais atrito, já não há jogadores que precisam cuidar dos cartões amarelos. Acho que vai ser muito disputada e pode ser que não seja um bom jogo”, comentou Schelotto, que completou. “Gostaríamos de ter jogado na Argentina, mas obviamente não pudemos. Entendo a situação e é lamentável que isto aconteça”, declarou.
Por sua vez, Marcello Gallardo optou por silêncio e mistério. O treinador só deve divulgar a escalação do River momentos antes da partida. Gallardo tem a maior parte da escalação encaminhada. Dez titulares parecem já ter a presença definida: Armani; Montiel, Maidana, Pinola e Casco; Exequiel Palacios, Ponzio, Enzo Pérez e Pity Martínez; Lucas Pratto. Resta saber quem será o 11º titular. De acordo com a imprensa argentina, o treinador tem quatro opções para a vaga: Martínez, Scocco, Nacho Fernández ou jovem Julián Alvarez.