NA SECA

Náutico está há quase cinco horas sem marcar um gol

A última vez que o Timbu balançou as redes foi com Maylson, diante do Central

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 13/02/2017 às 6:26
Foto: Léo Lemos/ assessoria Náutico
A última vez que o Timbu balançou as redes foi com Maylson, diante do Central - FOTO: Foto: Léo Lemos/ assessoria Náutico
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Já são praticamente cinco horas (296 minutos) que o Náutico não balança as redes adversárias. O último gol marcado pelo Timbu foi contra o Central, pela 2ª rodada do Hexagonal do Título do Pernambucano, e sequer foi de um atacante - o meia Maylson que anotou. De lá pra cá, já se passaram três jogos de seca: derrotas para Santa Cruz (1x0), Salgueiro (2x0) e Campinense (2x0).

Para o técnico Dado Cavalcanti, o time vem pecando e muito no quesito finalização. “No jogo de hoje (ontem) fizemos um bom primeiro tempo, chegamos bem na frente. Erick saiu na cara do gol algumas vezes, mas pecamos na finalização. Claro que fazendo uma auto-crítica tenho consciência de que precisamos melhorar justamente no terço final de jogo. Estamos finalizando muito pouco. É preciso consertar o último passe e o arremate final. Temos feito muito pouco”, admitiu o comandante alvirrubro.

O Náutico já disputou seis partidas em 2017 e marcou seis gols, sendo que quatro deles foram contra o Uniclinic, na primeira partida do time na temporada.

Uma das apostas alvirrubras para solucionar esse problema de gols é Anselmo, mas o centroavante segue se recuperando de uma lesão muscular na coxa direita (a segunda sofrida desde que chegou ao clube, em janeiro) e só deve voltar a treinar com o restante do elenco na próxima semana.

RETA FINAL

Se fazer gols está complicado para o Timbu, o mesmo acontece com relação a evitar. A dificuldade alvirrubra não é tanto nos primeiros 45 minutos, e sim na etapa final. Dos seis gols sofridos pelo time na temporada, todos aconteceram no segundo tempo.

“Os números não podem ser analisados friamente. Eles são relativos. Não podemos transformar isso (tomar gols na segunda etapa) em um monstro”, ponderou Dado Cavalcanti.

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