Um treinador bombeiro. Sempre que existe algum incêndio no Náutico, o nome de Waldemar Lemos sempre é lembrado para assumir a equipe. Nas duas passagens anteriores - 2009 e 2011 -, o técnico chegou ao clube dessa mesma maneira: com o time recém-eliminado do Estadual e no início do Brasileiro. O cenário em 2017 não é diferente. Outra semelhança é a delicada situação financeira do Timbu, com poucas possibilidades de contratação e o elenco jovem que terá de administrar.
O atacante Alison falou sobre a saída do técnico Milton Cruz e do primeiro gol que marcou com a camisa do @nauticope. pic.twitter.com/SbAwtcCTQl
— Jornal do Commercio (@jc_pe) 8 de maio de 2017
"É mais um desafio pra mim. Essas chances só aparecem assim... Se não tivesse problema aí (no Náutico) eu não seria chamado. Somos contratados para resolver os problemas. A minha expectativa é muito boa, pois é um clube que gosto e onde tenho muitos amigos”, disse Waldemar Lemos, em entrevista ao repórter Leonardo Bóris, da Rádio Jornal.
MOTIVAÇÃO
No auge dos seus 62 anos, Waldemar confessa motivação total na sua terceira passagem pelo clube da avenida Rosa e Silva. “Estou com 101% de ânimo nesse meu retorno ao Náutico. Já se passaram cinco anos que trabalhei pela última vez no clube, mas sigo o mesmo: com empolgação, sem relaxar e sempre procurando trabalhar da melhor maneira possível. Erros podem acontecer, mas vou me esforçar para as coisas caminharem bem”, falou.
Posso esquecer quem me deixou triste, mas não esqueço jamais quem me fez feliz... OBRIGADO WALDEMAR LEMOS!#gratidãopelowaldemar pic.twitter.com/7i9fNx3dnQ
— Anápolis F.C. (@anapolisoficial) 8 de maio de 2017