OPORTUNIDADE

Apelidado de Magrão, Jefferson quer agarrar sequência no Náutico

Prata da casa, de 24 anos, vai para a sua sétima partida como profissional

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 17/05/2017 às 15:06
Foto: Léo Lemos/ Náutico
Prata da casa, de 24 anos, vai para a sua sétima partida como profissional - FOTO: Foto: Léo Lemos/ Náutico
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A oportunidade que o goleiro Jefferson tanto esperava caiu em seu colo. É certo que aconteceu de uma forma que nenhum jogador gosta, quando a vaga aparece devido a lesão de um companheiro de equipe - no caso, do titular Tiago Cardoso. Contudo, apesar da fatalidade com o camisa 1 alvirrubro, o prata da casa quer agarrar a chance de emplacar uma sequência, coisa que não acontece desde que subiu para o profissional do Náutico.

"Fiquei triste pela situação do Tiago (Cardoso), mas a gente que trabalha no futebol está sujeito a isso: lesões e suspensões. Mas, mediante essa situação, quero aproveitar essa oportunidade. Essa sequência é importante para ganhar confiança e passar também segurança para os companheiros. Agradecer ao Waldemar pela confiança depositada em mim e ao professor Washington", disse Jefferson.

 

Pela equipe principal alvirrubra, o goleiro de 24 anos disputou apenas seis partidas: cinco como titular, no Estadual, e uma entrando no decorrer no jogo, na estreia do Náutico na Série B, contra o América-MG. Sobre essa diferença de jogar numa competição local para um Brasileiro, Jefferson explicou o que precisa mostrar em campo para ter sucesso.

"No Estadual, teoricamente, você enfrenta equipes menos qualificadas. Por sermos da capital e termos a estrutura que temos não podemos cometer erros. Lógico que alguns vão acontecer, porque futebol não é exato. Mas na Série B não podemos vacilar e cometer erros, pois pode custar caro. Temos de tomar uma decisão em fração de segundos", comentou o camisa 32.

COMPARAÇÃO

Quando ainda estava nas categorias de base do Porto, de Caruaru, Jefferson chegou a ser apelidado com o nome do talvez um dos maiores ídolos da história do rival Sport. "Isso aconteceu no Porto. Ganhei o apelido de Magrão em 2008, porque eu pegava alguns pênaltis nas competições de base e acabei decidindo alguns jogos para a nossa equipe. Não teve jeito e o apelido pegou. Mas se eu chegar a ter um pouco da qualidade do Magrão está de bom tamanho", brincou.

 

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