Enquanto o retorno ao Eládio de Barros Carvalho ainda não é possível, a diretoria de futebol do Náutico estuda possibilidades para o Timbu deixar de atuar na Arena de Pernambuco. O principal motivo já é bem conhecido: a dificuldade de os torcedores alvirrubros chegarem ao estádio de São Lourenço da Mata. Isso tem feito, há anos, com que o mando de campo do Náutico tenha se transformado em neutro, com a baixa média de público.
Além da tentativa de se reaproximar do torcedor, os dirigentes alvirrubros querem encontrar um estádio mais próximo para viabilizar uma receita para o clube, acreditando que se o Náutico atuar em uma praça esportiva mais central, o público possa comparecer em maior número. Um dos palcos visitados pelos diretores timbus foi o recém-inaugurado estádio Grito da República, localizado em Rio Doce, segundo apontou o repórter Pedro Tinoco, do site Observatório de Olinda.
"Tivemos um contato com Sérgio Lopes (Vice-presidente de Desportos Amadores) há uns dois meses. Ele me procurou na secretaria, conversamos bastante e também levei ele para visitar o nosso estádio. Ele gostou da estrutura e ficou de dar uma resposta", falou o ex-jogador Chiquinho, que atualmente comanda a Secretaria Executiva de Esportes de Olinda.
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Ainda segundo o ex-meia, a falta de refletores no estádio dificultou no andamento das tratativas. "O nosso estádio ainda não tem refletores, que está em processo licitatório. Estivemos, inclusive, na Federação Pernambucana para ver como poderíamos fazer, mas estamos no aguardo, já que o Náutico não nos procurou mais", complementou.
LADO ALVIRRUBRO
Procurado pela reportagem do Jornal do Commercio, Sérgio Lopes confirmou a visita, mas disse que no momento a diretoria deu uma pausa nas buscas por um novo mando de campo. "O estádio Grito da República é novo, mas infelizmente não tem refletores, ainda não tem certidões de bombeiros e outras tantas e pra tudo isso ficar regularizado levaria uns três meses. Então, vamos ficar na Arena mesmo até o final da temporada", declarou.