O Náutico está começando a integrar todo o departamento de futebol, além de também incluir o futsal. Ideia essa que o diretor de futebol, Alexandre Homem de Melo, sempre teve em mente. De acordo com o dirigente, o primeiro passo está sendo dado, que é o diálogo entre os setores para poder ser iniciado. Ele acredita que o Timbu precisa ter um perfil próprio no setor. "Não abro mão da base ser integrado ao profissional. Participei de uma reunião com o futsal para integrar ao campo. Foi avisado aos atletas do futsal que também vão trabalhar no campo para quando possível haver uma boa transição. O clube tem que ter uma filosofia, uma cara, um perfil", afirmou.
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Homem de Melo destacou que é um trabalho com resultados a médio e longo prazo. Ele frisou que, com esse verticalização do departamento de futebol, o clube vai ser tornar independente de gestores e treinadores. "O Náutico não tinha uma equipe sub-13, só tinha a escolinha. Em breve vai ter um time para trabalhar, atender a necessidade do sub-15. Estamos montando um centro de inteligência. Tirei os analistas da base e agora todos vão cuidar do clube todo. Ligados a um único chefe. E não aos treinadores. O torcedor olha o resultado, mas estamos estruturando o Náutico para ele ficar independente e criar um perfil de trabalho. Estamos olhando para frente. Pensando no melhoramento e estrutura do clube", pontuou.
POSSÍVEL RETORNO
Quem pode comandar a integração entre a base e o profissional é o ex-técnico Waldemar Lemos. Segundo o diretor Alexandre Homem de Melo, ele tem um projeto para o setor. No entanto, além de requer recursos que o Náutico não disponibiliza no momento, é preciso ser aprovado pelo Conselho Deliberativo, pois necessita de um longo período para ser consolidado.
"Waldemar (Lemos) tem um projeto muito bom, de alguns anos e vem aprimorando. Ele é projetista industrial. Pretendo levar o projeto ao Conselho porque não é uma coisa apenas de uma gestão. Mas o Náutico ficar independente de quem quer que seja o presidente nas próximas gestões. Todos sabem a amizade e apresso que tenho pelo trabalho dele. Estamos com um projeto para base em negociação porque temos problemas financeiros", finalizou o diretor, que fazia parte da cúpula do futebol quando o treinador conseguiu o acesso com o Timbu em 2011.