Timbu

Meia diz que psicológico tem afetado o Náutico na Série B

Giovani também disse que grupo tem trabalho para dar a volta por cima

Davi Saboya
Cadastrado por
Davi Saboya
Publicado em 03/07/2017 às 7:21
Alexandre Gondim/JC Imagem
Giovani também disse que grupo tem trabalho para dar a volta por cima - FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem
Leitura:

Onze rodadas, nove derrotas, lanterna da competição e apenas dois pontos marcados. Com um desempenho desastroso no início da Série B do Campeonato Brasileiro, o Náutico precisa encontrar rapidamente o caminho das vitórias para sair dessa difícil situação. Na última rodada contra o CRB, na Arena de Pernambuco, o Timbu mostrou uma evolução dentro de campo, mas não transformou o bom futebol em um resultado positivo e acabou derrotado por 1x0.

O meia Giovani, contratado para a disputa da Segunda Divisão, admitiu que o mau início no campeonato abalou a confiança do elenco. No entanto, ele frisou que o grupo está trabalhando para mudar o atual cenário da equipe alvirrubra e espera a vitória já no próximo jogo. “O psicológico tem afetado bastante o grupo. Isso tem sido visto nos últimos jogos. Mas estamos trabalhando e creio que a nossa reação começa contra o ABC”, afirmou o camisa dez.

O Náutico enfrenta o ABC, na próxima terça (4), às 21h30, no estádio Frasqueirão, em Natal-RN, pela 12ª rodada da Série B. Uma vitória é fundamental para o Alvirrubro, já que a equipe está a onze pontos pontos do Paysandu, 16º colocado, o primeiro fora da zona de rebaixamento. O time potiguar está entre os quatro últimos colocados, na 18ª posição, com 12 pontos. “Esperamos uma partida bem difícil. O ABC tem uma equipe bem organizada, mas faremos o nosso último treino e veremos os detalhes que restam para o confronto”, disse Giovani.

No último sábado, membros de duas torcidas uniformizadas invadiram o Centro de Treinamento Wilson Campos para pressionar os jogadores. A atitude foi lamentada pelo meia Giovani, que acredita que esse tipo de manifestação só é válida nas arquibancadas. “Sou a favor do protesto dentro do campo. Acho que isso é válido. Mas a partir do momento que tem agressão não funciona legal. O que eles precisam ter na cabeça é que agressão não leva a lugar nenhum tanto no futebol quanto fora do campo”, pontuou o atleta.

O camisa dez do Náutico, Giovani, revelou que, mesmo o elenco estando passando por um momento crítico, o grupo está unido para reverter a situação. De acordo com ele, os atletas estão conversando para não deixar a campanha pífia atrapalhar nos próximos jogos. “Só dependemos de nós. Com um jogador apoiando o outro, tenho certeza que isso vai mudar”, finalizou o meia.

Últimas notícias