O ataque do Náutico volta a ser alvo de críticas. Já são quase seis horas sem a equipe alvirrubra marcar um gol sequer - o último tento foi contra o Juventude, pela 13ª rodada da Série B. Porém, essa não é a primeira vez que o Timbu atravessa um longo jejum de gols. O time passou em branco nas quatro primeiras partidas da competição. No total, dos 16 jogos disputados pelo Náutico nessa Segundona, em metade não balançou a rede adversária. No último sábado, empate por 0x0 com o Londrina.
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Apesar de ter o pior ataque do campeonato, a equipe timbu até que tem criado oportunidades de marcar. Contudo, os atacantes têm pecado na hora da finalização ou, em alguns casos, na falta dela. “Acho que nessa hora temos quer ser cruel. Se está morto, tem que enfiar a faca no pescoço logo, e a gente não está fazendo isso”, disparou Breno Calixto.
QUESTIONADO
Quem vem sendo bastante questionado é o atacante Erick. Se no primeiro semestre o prata da casa era a principal esperança de gols do Náutico - tanto que segue como o artilheiro do time na temporada, com sete gols -, agora o garoto chegou a incríveis 20 jogos sem balançar a rede. Um dos motivos desta seca tem sido por conta do seu preciosismo na hora do arremate final. Muitas vezes, ao invés de chutar, acaba tentando mais um drible.
“Não foi só Erick. Tivemos várias chances (contra o Londrina). Não podemos colocar só na conta do moleque”, disse Breno, saindo em defesa do atacante.