O técnico Roberto Fernandes terá duas missões diante do Brasil de Pelotas, quarta-feira, às 21h45, na Arena de Pernambuco, pela 23ª rodada da Série B. Além de vencer a equipe gaúcha, o treinador alvirrubro precisa fazer o Timbu reencontrar o bom futebol apresentado contra o Figueirense e que tanto encheu o torcedor de esperança de que é possível escapar do rebaixamento à Terceira Divisão.
“Por jogar em casa e com o apoio do torcedor nós precisamos jogar da mesma maneira como foi diante do Figueirense. A nossa responsabilidade aumentou depois daquela apresentação. Por isso, o torcedor espera que atuemos daquele jeito pra cima. Sabemos o que fazer em campo e tenho certeza que vai dar certo e vamos sair com uma vitória contra o Brasil-RS”, comentou Giovanni.
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Mesmo com a derrota para a equipe do Ceará, o lateral-esquerdo Henrique Ávila acredita que o Náutico teve uma boa apresentação. “Contra o Ceará fizemos um bom jogo, mas não concretizamos as finalizações. Agora, temos de fazer valer o mando de campo. Roberto (Fernandes) vem falando que esse jogo é um confronto direto. Pra gente, a partir de agora, cada jogo é uma final e final não se joga, se vence”, declarou.
Com a negociação do prata da casa Erick para o Braga, de Portugal, o comandante alvirrubro vem procurando uma solução para fazer o setor ofensivo do Náutico funcionar, já que nessas 22 rodadas da Série B, o Timbu tem o segundo pior ataque da competição na Era dos pontos corridos - desde 2006. “Com a saída de Erick perdemos um pouco de ofensividade. Mas Roberto é esperto e vem treinando duas ou três formações para mudarmos dentro do próprio jogo. Eu e Joazi com papéis fundamentais nesses esquemas, sendo o desafogo quando Giovanni estiver bem marcado. A volta de William também vai nos ajudar bastante a conseguirmos essa vitória e começar uma nova arrancada”, declarou Ávila.
FINALIZAÇÕES
Peça fundamental no meio de campo do Náutico, Giovanni acredita que falta um pouco mais de concentração na hora de concluir em gol e não se exime de culpa por ter desperdiçado a penalidade contra o Ceará. “Estamos chegando na frente do gol, mas falta tranquilidade para finalizar. Acho que é um pouco de ansiedade pela situação que vivemos, de o nosso time estar há muito tempo na parte de baixo da tabela. Errei o pênalti contra o Ceará e fiquei bastante chateado, pois me cobro muito. Mas venho treinando e aperfeiçoando para converter as próximas cobranças”, disse o camisa 10.