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Joelho ainda é o maior vilão do Náutico

O último jogador do Náutico que lesionou o joelho foi o atacante Gilmar na derrota por 2x0 para o Goiás no estádio Serra Dourada

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 10/10/2017 às 16:58
Foto: Guga Matos/JC Imagem
O último jogador do Náutico que lesionou o joelho foi o atacante Gilmar na derrota por 2x0 para o Goiás no estádio Serra Dourada - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Jogador do Náutico com lesão em um ligamento do joelho não é uma novidade nos últimos anos. De 2012 para cá, 13 jogadores do Timbu precisaram passar por uma cirurgia no joelho: o volante Ramirez, os meias Cascata e Rogerinho, e o atacante Rogério (2012), o zagueiro Luiz Alberto e o meia Pedro Carmona (2014), o volante João Ananias, o meia Jefferson Renan e o atacante Ronny (2015), além do volante Niel e o atacante Taiberson (2016). Os casos mais recentes foram dos atacantes Rafael Oliveira, que rompeu o ligamento cruzado do joelho direito na 27ª rodada da Série B na vitória por 2x0 em cima do Boa Esporte, no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, e Gilmar que também rompeu o ligamento cruzado do joelho direito na última partida do Náutico, que foi a derrota por 2x0 para o Goiás, no estádio Serra Dourada. Contusão que o departamento médico alvirrubro trata como natural do esporte, pois ocorre devido às adversidades do jogo.

“A maioria das lesões ligamentares ocorrem devido a irregularidades no campo e contato, choque, com o adversário. É mais uma coincidência, não vejo nada que possa distinguir os casos”, disse o médico Francisco Couto, que explicou que o Náutico realiza um trabalho de prevenção tradicional. “Existe um trabalho que sempre é feito de fortalecimento muscular das articulações, que ajuda a aumentar em 30% a estabilidade, como também de propriocepção, que trabalha a mudança dos movimentos do corpo”, completou.

DM

Couto ainda explicou que no início da pré-temporada o departamento médico realiza uma bateria de exames para verificar qual atleta tem mais ou menos chance de se lesionar. No entanto, não impede que um jogador que está no clube desde o início do ano se machuque. Ele lembrou o caso do meia Everton Felipe, do Sport, que recentemente sofreu uma contusão no joelho.

“No começo, fazemos avaliações específicas com os jogadores para definir os grupos de atletas que podem ser mais vulneráveis às lesões. O que não é uma garantia. Everton Felipe é um exemplo, que tenho certeza que passou por todo trabalho do departamento médico e físico do clube, que é bastante gabaritado”, pontuou Francisco.

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