Com tantas mudanças durante o ano, seja de comando técnico, diretorias de futebol, jogadores e até de presidentes, o grande destaque do Náutico no ano jogou no profissional do clube por apenas oito meses. Assim como o tricolor André Luís, Erick teve também uma ascensão meteórica no Timbu. Em 2017, entre base e profissional, o atacante fez 41 jogos pela equipe da Rosa e Silva, com 12 gols.
Em janeiro, nem no profissional do clube Erick estava. Tanto que jogou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, parando na terceira fase. Depois, foi incorporado ao time principal e só fez subir.
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Após o fracasso alvirrubro no primeiro semestre, com a queda ainda na primeira fase da Copa do Nordeste e da Copa do Brasil e com a derrota para o Sport na semifinal do Pernambucano, tudo mudou no Náutico. Saída de treinadores como Dado Cavalcanti e Milton Cruz, de membros da cúpula do futebol e de vários jogadores. Com isso, Erick foi alçado a titular incontestável no clube.
Principal referência da equipe na Série B, apesar da campanha ruim, não demorou para o atacante chamar a atenção de vários clubes. Em agosto, foi definitivamente negociado, vendido por quase R$ 3 milhões para o Braga, de Portugal. Quase quatro meses depois, porém, o clube ainda não viu “a cor do dinheiro”. Segundo Ivan Pinto da Rocha, presidente do Náutico, a equipe da Rosa e Silva ainda aguarda o pagamento dos portugueses.
OUTROS
Mesmo com o rebaixamento, dois atletas chegam ao final do ano valorizados no Timbu. Oriundo das categorias de base, o goleiro Jefferson segurou a pressão após a saída de Tiago Cardoso, será o titular também no próximo ano e já renovou até dezembro de 2019. Já o volante e capitão Amaral, referência do time de linha na Série B, tem propostas e não fica no clube para 2018.