Fazer história

Roberto Fernandes pode se tornar 2º maior técnico do Náutico em 2018

Treinador tem 152 jogos à frente do Timbu e agora 'mira' o multicampeão Duque

Diego Toscano
Cadastrado por
Diego Toscano
Publicado em 31/12/2017 às 7:26
Léo Motta/JC Imagem
Treinador tem 152 jogos à frente do Timbu e agora 'mira' o multicampeão Duque - FOTO: Léo Motta/JC Imagem
Leitura:

Em 2018, a maior estrela da companhia na Rosa e Silva é um autêntico pernambucano. Com 46 anos, Roberto Fernandes pode se tornar o segundo maior técnico do Náutico em número de jogos. E sabe da responsabilidade de reconduzir o Timbu para a Série B. Segundo dados do pesquisador Adethson Leite, hoje, o atual treinador alvirrubro tem 152 partidas no comando do clube.

O primeiro lugar da lista é Palmeira, comandante alvirrubro da década de 1950 e 1960, com 221 jogos. Já o segundo é Duque, multicampeão pelo Timbu nos anos 1960, com 187. Fechando a lista, Orlando Fantoni (148, década de 1970) e Umberto Cabelli (132, anos de 1930).

“É um motivo de orgulho. O Náutico é uma das grandes equipes do futebol do Nordeste e do Brasil. Você estar entre os treinadores que mais dirigiram uma equipe é sinal do que conseguiu mais êxito do que fracasso. O meu pessoal se confunde com o profissional no Náutico. É muito gratificante, mas procuro nunca focar neste tipo de coisa porque pode acabar influenciando no meu trabalho. Deixo as coisas acontecerem e, no final de tudo, faço um balanço”, afirmou.

Quando começar a temporada, porém, Roberto quer esquecer toda a paixão e focar no trabalho. Principalmente porque é, hoje, a principal esperança da torcida para 2018.

“Em uma das reuniões que tivemos com a diretoria, falei que era tão bom se a gente tivesse, no elenco, mais jogadores que pudessem dividir o peso. Referência no ataque, no meio e na defesa com certeza facilitariam. Mas não é a nossa realidade. Trabalhar na sua cidade natal, onde tenho tantos amigos do meu dia a dia, acaba tendo uma responsabilidade maior. A cobrança não é anônima: tem nome e muitas vezes um grau de parentesco ou um nível de amizade. Se já não é legal você decepcionar um estranho, que dirá uma pessoa próxima a você. Tenho muita noção dessa responsabilidade e confesso que estou tentando trabalhar isso dentro de mim para que não seja um fator que atrapalhe, mas que agregue a essa caminhada em 2018”, disse.

2018

Nos pedidos de final de ano, profissional, pessoal e até política se misturam. “Profissionalmente, que eu possa fechar essa temporada do Náutico alcançando os objetivos que temos pela frente. Pessoalmente, um ano próspero, em paz e com muita saúde para família e amigos próximos. Na área que flutua entre pessoal e profissional, que a gente possa escolher melhor nossos governantes. Temos um ano de eleição e o Brasil nunca esteve tão mal cuidado. Que Deus nos ilumine para fazermos boas escolhas e tentar conduzir o País num caminho diferente”, finalizou.

Últimas notícias