COPA DO NORDESTE

Primeira etapa do Náutico no Nordestão,Itabaiana é terra dos caminhões

Cidade é a quarta maior do Sergipe com quase 100 mil habitantes

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 08/01/2018 às 17:03
Alexandre Gondim/JC Imagem
FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Quarta maior cidade de Sergipe com quase 100 mil habitantes, Itabaiana foi a primeira parada do Náutico na temporada 2018. Os donos da casa serão os adversários do Timbu pelo jogo de ida da fase classificatória do Nordestão, nesta segunda-feira, às 20h (do Recife). Mais do que o experiente Paulinho Macaíba, a cidade tem vários encantos: a capital do caminhão, a cebola como mascote do time e a receptividade de um povo apaixonado por futebol.

A reportagem do JC chegou ao local na noite do último domingo. Logo na entrada, o principal orgulho da cidade: "Bem-vindo a capital do caminhão", diz o portal de entrada da cidade, localizada a 54 km da capital Aracaju. Isso porque Itabaiana tem o maior percentual de caminhões por pessoa do Brasil.

Alexandre Gondim/JC Imagem
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A palavra indígena Itabaiana foi a junção de três vocábulos: Ita, que significa pedra; Taba, que se traduz como aldeia e Oane, alguém. O local mais famoso da cidade é a Serra de Itabaiana, onde lá funciona a sede do IBAMA.

O time da cidade surgiu em 10 de julho de 1938, com a junção de duas equipes: Brasil Football Club e Balípodo Club Santa Cruz. Começou como Botafogo Sport Club, mas foi logo mudado para Itabaiana Sport Club. Hoje, a agremiação se chama Associação Olímpica de Itabaiana. Durante toda a estadia do JC no local, foi possível ver várias camisas do clube desfilando pelas ruas.

A equipe tem 79 anos de história e dez campeonatos Sergipanos no currículo, o último deles em 2012. A principal taça, porém, é a Taça do Nordeste de Futebol, em 1971. Nos últimos dois anos, bateu na trave pelo título estadual, perdendo na final para Sergipe (2016) e Confiança (2017).

CARAS CONHECIDAS

Até pelas campanhas sem título dos anos recentes, a atual diretoria resolveu reformular a equipe para 2018. O jogador mais conhecido que ficou foi o experiente atacante Paulinho Macaíba, que tem 34 anos. No elenco, caras conhecidas dos pernambucanos: os zagueiros Diego Bispo, ex-Náutico, e Hugo, da base do Santa Cruz.

O mais interessante, porém, fica fora do campo: o mascote. Como os habitantes da cidade levavam muitos alimentos para a capital Aracaju no passado, entre eles a cebola, os itabaianenses ficaram conhecidos pejorativamente como "os ceboleiros". E isso passou para o futebol. Hoje, o Cebolão não é mais tão assíduo nos jogos. Foi substituído pelo Homem Aranha com a camisa do Itabaiana.

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