A escalação mais ofensiva do ano, apesar do sofrimento na defesa no final, deu resultado no Náutico. Começando o jogo com dois meias e três atacantes, o Timbu surpreendeu o Salgueiro e marcou, pela quarta vez em 23 jogos no ano, três ou mais gols em uma partida. A postura agradou ao técnico Roberto Fernandes, que vinha sofrendo com a falta de proposição de jogo no clube.
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“O Náutico começou o jogo buscando as ações ofensivas. Se não foi de forma avalassadora, buscamos pressionar o adversário e criamos oportunidades, como a bola na trave de Assis. O nosso objetivo era quebrar a estratégia do Salgueiro. Não é que eles tenham vindo só se limitando a marcar, mas são muito fortes na defesa, encurtando espaços”, explicou o treinador.
A proposta, porém, quase foi “pro espaço” aos 23 minutos do primeiro tempo, quando Camacho derrubou Maurício na área. “Aí veio um dos grandes lances do jogo (o pênalti), e o Salgueiro conseguiu abrir o placar mesmo sem produzir mais. Porém, com o passar do relógio, conseguimos voltar a criar ainda no primeiro tempo e conseguimos o empate, muito importante pra volta pra etapa final. Nele, o Náutico foi em busca do resultado que interessava e conseguimos virar o placar”, comemorou Roberto.
COM SOFRIMENTO
No final, o susto com o gol do Salgueiro foi só pra não “fugir da regra” alvirrubra. “Foi como são todas as conquistas do Náutico: com sofrimento e coração querendo sair da boca. Mas, sem tirar méritos do Salgueiro, chegaram na final as duas melhores campanhas. Agora, o Náutico vai trabalhar muito para fazer dois bons jogos (contra o Central) para sair da fila”, finalizou.