Apesar da Copa do Nordeste ter mudado seu regulamento no fim do ano passado, os clubes da região se articulam para nova mudança na competição regional. A ideia é reduzir ainda mais o número de participantes no Nordestão e fazer com que haja mais clássicos. O encontro para discutir as mudanças ocorreu na sede da Federação Pernambucana de Futebol, nessa quinta-feira, e contou com a participação do dito 'G7' do Nordeste - Sport (que não participa do regional deste ano por opção própria), Santa Cruz, Náutico, Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza).
"A reunião ontem foi do G7. Os dois do Ceará, os dois da Bahia e os três daqui de Pernambuco. Não queremos privilegiar, televisão A ou B. Queremos a Copa do Nordeste mais atrativa. Queremos entregar um produto diferente. Queremos melhorar o produto e entregar o produto ao mercado. Se você colocar os setes clubes do G7, suposto, se você fizer uma competição com dez ou 12 clubes, fatalmente, em cada rodada terá pelo menos três clássicos. Então isso vai agregar valor à competição", disse o presidente do Timbu, Edno Melo, em entrevista para a Rádio Jornal, confirmando a reunião.
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Melo ainda ponderou sobre as cotas da Copa do Nordeste em relação a outros estaduais do Brasil. "É injusto a Copa do Nordeste distribuir R$ 21 milhões, e o Campeonato Carioca, de expressão bem menor, distribuir R$ 120 milhões. Então tem alguma coisa errada", afirmou.
No ano passado, por iniciativa dos clubes, o Nordestão teve seu regulamento alterado. O número de participantes foi reduzido para 16 na fase de grupos e o critério de entrada no regional também mudou (privilegiando o ranking da CBF). Assim, surgiu o pré-Nordestão, fase que o Náutico disputou.