Pernambucano

Náutico: 'Até a Arena é pequena pros alvirrubros', diz vice-presidente

Vice-presidente do Timbu falou sobre ingressos esgotados para decisão do Estadual

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 02/04/2018 às 20:56
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Vice-presidente do Timbu falou sobre ingressos esgotados para decisão do Estadual - FOTO: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Faltando seis dias para a final do Pernambucano, a torcida do Náutico esgotou os 38.880 ingressos à disposição dos alvirrubros para o duelo contra o Central. Para o vice-presidente Diógenes Braga, em entrevista ao repórter Igor Moura, da Rádio Jornal, o torcedor do Timbu mostrou sua força ao esgotar os bilhetes, e que a Arena de Pernambuco é pequena para o clube da Rosa e Silva.

"Estou vendo isso com uma mistura de felicidade e coração partido. Muito feliz por ver a torcida apoiando o time, mas triste pelas pessoas que não conseguiram ingresso. Gostaria muito que coubessem todos os alvirrubros que querem ir pro jogo. Mas infelizmente até a Arena é pequena pros alvirrubros. Fica a lição do tamanho da torcida do Náutico. Enorme, que entendendo que é necessária a sua presença e se sentindo representada, se faz presente", afirmou o vice-presidente.

Sobre os ingressos já terem esgotado, Diógenes explicou que o Náutico não pode liberar mais ingressos por questões de segurança. "Existem espaços na Arena que não podem ficar ocupados. São exigências das autoridades, com policiais e cordões de isolamento. Não é uma decisão do clube. Evidentemente seria melhor pra gente conseguir o máximo de ingressos possíveis. Mas infelizmente a Arena não tem o tamanho suficiente para o amor que a torcida tem. Não cabe todo mundo. Fizemos o possível: abrimos os primeiros dias pros sócios, colocamos vendas pelo aplicativo. Tenho inúmeros amigos e familiares que não vão pro jogo porque não conseguiram ingressos", disse.

CAMBISTAS

Perguntado sobre a ação dos cambistas, que foram vistos em número relevante na manhã desta segunda (2) nos Aflitos, Diógenes Braga afirmou que o clube fez todo o possível para evitar o cambismo, mas que não tem estrutura suficiente. "O problema com cambista é claro. Fizemos o possível dentro das nossas limitações. Todos sabem que reduzimos nosso quadro de funcionários e temos limitação de pessoal para operar um jogo desse porte. E se você pegar um evento grande, seja artista, jogo de Eurocopa ou Copa do Mundo, temos cambistas", finalizou.

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