Maior contratação do Náutico na temporada, Ortigoza sabe da responsabilidade que carrega para a final do Pernambucano, no próximo domingo contra o Central. Referência máxima do elenco alvirrubro, o atacante quer transformar a pressão do jejum de títulos do Timbu em motivação para o elenco. Para ele, mais do que tensão, os jogadores têm que aproveitar a chance na Arena para fazer história pelo clube.
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“O que mais (essa pressão) me traz é alegria e vontade de mostrar meu futebol em cada final de semana. No futebol, às vezes as pessoas querem levar para o lado trágico. Tem aquela ansiedade de que o time não está ganhando faz tempo esse torneio. Mas tem que ser um desafio. Não pode ter tensão, mas felicidade. Todo mundo queria estar no nosso lugar. Vamos jogar a final! Tem que ter responsabilidade, mas acima de tudo alegria para jogar esse tipo essa decisão nesse clima de festa que vai ter domingo”, afirmou o jogador.
Sobre como a atmosfera está afetando o elenco antes da decisão, o paraguaio afirmou que não difere muito das muitas eliminatórias que o Náutico já teve na temporada. Em 2018, o Timbu jogou nove jogos de mata-mata, com cinco vitórias e quatro empates.
“Estamos levando esse clima de decisão desde que cheguei, jogando apenas partidas decisivas. Só que esse jogo aqui, como é final, realmente tem um sentido diferente. A galera está empolgada. Vivemos um ambiente diferente. Mas não de tensão, mas alegria. De que o time está chegando de novo em uma decisão. É muito bacana”, disse Ortigoza.
A torcida também foi bem elogiada pelo jogador. O atacante afirmou que o carinho dos torcedores está sendo fundamental.
“Serão 40 mil pessoas na Arena. Isso mostra que o time está se doando totalmente no campo. É um final de semana muito importante para todo mundo. Eu, como todos os companheiros, estamos sentindo o apoio da torcida. Isso é muito bom. Jogando na Arena estamos vendo que o torcedor está apoiando, sendo o jogador número 12, como costumamos falar. O torcedor é paixão e desafio. A gente vai passando e ele vai apoiando mais. É normal. Tomara que domingo possamos dar a alegria que eles estão esperando para todo mundo comemorar”, explicou.
CENTRAL
Por fim, o paraguaio também pregou respeito ao Central, único adversário que bateu o Timbu no Pernambucano. “É um time que sempre joga da mesma maneira. Nos números, está quase igual a nós. Merece estar na final e por isso o jogo passado (0x0 no Lacerdão) foi muito parelho. No domingo não vai ser exceção. Quem aproveitar o detalhe vai levar esse jogo”, encerrou.
