Emoção

'Vontade de sair correndo', diz Lucas Lyra após título do Náutico

Prestes a completar 25 anos, o alvirrubro não se conteve ao ver o Timbu erguer a taça

Karoline Albuquerque
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Karoline Albuquerque
Publicado em 10/04/2018 às 10:02
Foto: Filipe Farias/JC
Prestes a completar 25 anos, o alvirrubro não se conteve ao ver o Timbu erguer a taça - FOTO: Foto: Filipe Farias/JC
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Foram 13 anos, 11 meses e 20 dias de espera até que o grito de campeão desentalasse das gargantas alvirrubras. Uma delas em especial. Lucas Lyra, torcedor do Náutico, enfrenta há 5 anos e 53 dias as consequências de um ato covarde ao ser alvejado por um tiro na nuca em frente aos Aflitos. No último domingo (8), o rapaz comemorou o renascimento do seu time de coração. Um título merecido para ele que chegou a ser desenganado pelos médicos com apenas 1% de chance de sobreviver.

Prestes a completar 25 anos, o alvirrubro não se conteve ao ver o Timbu erguer a taça. “Assisti com muita emoção. Foi ótimo. Comemorei deitado ainda, mas com uma vontade de sair correndo. Lembro de 2004, eu estava em casa. Saímos pela vila comemorando, pulando, gritando”, contou Lucas. Na opinião do torcedor, o Náutico chegou à decisão com moral e isso o mantém com boas expectativas para o time no decorrer da temporada, agora nas disputas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da Série C.

Recuperação

Por sua vez, o garoto ainda enfrenta muitas dores. Em maio passará por uma ressonância para investigar os motivos das fortes dores abdominais que sente. Lucas também teve uma perda severa de audição por causa dos medicamentos fortes que tomou ao ser internado em 2017. A família Lyra enfrenta dificuldades relacionadas ao tratamento, entre elas a de conseguir autorização para o tratamento odontológico dele e a fisioterapia motora que precisa fazer.

“Porque Lucas foi para a AACD, mas desde Outubro que tentamos marcar a consulta dele lá, e só consegui marcar semana passada para maio. Nossa vontade é que ele vá para clínica Pepita Duran, que é referência aqui no Recife em reabilitação motora. Mas, sabemos que será uma briga bem desgastante com a empresa Pedrosa para liberação deste tratamento”, explicou Mirela Lyra, irmã de Lucas.

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