Desde que chegou no Náutico, a primeira grande mudança do técnico Márcio Goiano foi a saída de um jogador de contenção no meio, apostando na velocidade no setor. Na estreia contra o Globo-RN, deu certo: placar de 2x0 e poucos sustos para o goleiro Bruno. Já ante o ABC, o 2x0 foi contra, e os questionamentos do esquema "mais aberto" começaram a surgir. Para o zagueiro Camacho, a eficiência na marcação não tem a ver com o número maior ou menor de defensores.
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"Existem várias formas de se defender, com vários esquemas e jogadores diferentes. Negretti é mais fixo na frente da zaga, mas o professor Márcio optou por jogadores leves para ter uma saída. A defesa não é simplesmente formada por uma linha de quatro e um volante. É um setor todo, desde a compactação de frente até chegando atrás. Se as linhas da frente estiver organizada, acaba não deixando o time vulnerável. Vencemos uma partida em casa e perdemos fora. Isso mostra que não é ter um jogador de mais contenção na frente que vai fazer com que a equipe seja mais defensiva. O professor estuda os adversários para ver qual é a melhor forma de atuar. Tenho certeza que o jogador que ele optar para jogar naquele setor vai fazer o melhor", explicou.
SENTIRAM
O zagueiro também afirmou que o grupo teve uma conversa séria no vestiário após a derrota por 2x0 para o ABC, no último sábado (2), na Série C. "A frustração pela derrota existe sempre. Nós conversamos. Houve evolução e entrega, onde todo mundo correu do primeiro ao último minuto e dando o máximo. Mas infelizmente, no futebol, não se pode pecar nos pequenos detalhes. Todos vencem e perdem juntos. Ficamos frustrados, mas sabendo que nossa equipe progrediu. Na próxima partida vamos mostrar essa evolução com resultados", finalizou.