Grande problema do Náutico no início da Série C, a lateral esquerda “encontrou” um dono: Assis. Contratado no início de junho, o ala virou titular logo quando chegou, se destacando na equipe alvirrubra. Tanto que virou uma espécie de amuleto no time. Nas seis partidas que disputou com a camisa do Timbu, são cinco vitórias (Santa Cruz, Botafogo-PB, Atlético-AC, Confiança e Juazeirense) e um empate (Salgueiro), com direito até a gol contra a equipe do Acre.
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“Estou me sentindo muito bem. Fui bem acolhido pelos companheiros e isso me deixou mais à vontade para fluir dentro de campo e dar o máximo. Não vai faltar força de vontade. Sempre com determinação. Procurar o máximo possível melhorar para, no final, ser coroado com o acesso”, afirmou o lateral-esquerdo.
Foram quatro opções pensadas ou testadas por Roberto Fernandes e Márcio Goiano antes de Assis agarrar a vaga de titular. A Série C começou com o garoto Kevyn, um dos destaques da equipe no título do Pernambucano. O atleta, porém, machucou o joelho esquerdo e ainda nem voltou a atuar, começando na última semana a transição física, completando mais de três meses ausente dos gramados.
Depois, o recém-contratado Tiago Costa assumiu a posição, mas não conseguiu jogar bem e foi preterido. O atleta não atua desde 2 de junho, na derrota para o ABC por 2x0. O volante Josa chegou a ser improvisado na função, em caráter emergencial, mas não teve sequência.
A carência era tão grande que o Náutico resolveu apostar novamente em Gabriel Araújo, que havia sido afastado e não treinava mais com o elenco após o título do Estadual. O lateral, porém, nem teve chance de mostrar serviço. No dia 13 de junho, Assis era anunciado como reforço do clube da Rosa e Silva. Cinco dias depois, estreava como titular logo no Clássico das Emoções contra o Santa Cruz, vencido pelo Timbu por 1x0 no Arruda. De lá para cá, seis partidas seguidas, sendo substituído apenas na última, contra a Juazeirense na Arena.
HUMILDADE
Mesmo com os números favoráveis e o bom futebol, Assis não se considera amuleto no Timbu. E ressalta a força de superação do elenco para conseguir dar a volta por cima na Série C. “Não sou só eu. O Suéliton também chegou na mesma época. Já os outros jogadores infelizmente, que não vinham conseguindo, deram a volta por cima. É natural. Nem sempre as vitórias vêm. Só tenho a agradecer a Deus. Cheguei num momento excepcional e é procurar manter para poder ajudar o Náutico a conseguir a classificação (pro mata-mata) e lá na frente brigar pelo acesso”, finalizou.