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Três jogos em três anos: goleiro do Náutico luta por chances no Recife

Indo para a quarta temporada na cidade, goleiro ainda não conseguiu engrenar

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 29/11/2018 às 8:27
Léo Lemos/Náutico
Indo para a quarta temporada na cidade, goleiro ainda não conseguiu engrenar - FOTO: Léo Lemos/Náutico
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Todo jogador quer sequência, e ficar três anos em uma mesma cidade enche os olhos de qualquer profissional. Bom para o atleta, que constrói história nos clubes, e também benéfico para a família, que consegue se adaptar ao local escolhido. Mas, em três temporadas no Recife, Luiz Carlos tem pouco o que contar na capital pernambucana. Juntando a passagem pelo Sport, entre 2015 e 2016, e agora no Náutico, o goleiro fez apenas três partidas. Com contrato renovado e indo pro segundo ano no clube da Rosa e Silva, espera ter sequência em 2019.

“Poder iniciar a pré-temporada junto com todo mundo (em 2018, Luiz Carlos chegou em fevereiro) é um ponto positivo. Teremos quase 60 dias até o primeiro jogo oficial, importante para todo atleta que busca seu espaço. Frustração nenhuma (por ter tido poucas chances no Recife até agora). Tenho é muita vontade de jogar e ter sequência. Isso me motiva diariamente, tanto que procuro todos os dias estar em plenas condições para evoluir. Sequência é consequência do que faço diariamente. Não existe motivação maior que isso”, explicou o jogador.

Ao contrário de vários outros jogadores, que renovaram logo depois da eliminação da Série C, em agosto, Luiz Carlos só retomou vínculo com o clube alvirrubro quase três meses depois. “A minha vontade era muito grande de voltar porque fui bem recebido. Principalmente porque o grupo que estava aqui foi mantido, e a convivência é importante para evolução. Tivemos recuperação espetacular na Série C muito pela forma como lidamos um com o outro. Todo mundo se apoia”, ressaltou.

Com Bruno ainda se recuperando de lombalgia desde o final da semana passada, crescem as chances de Luiz Carlos começar a temporada na meta alvirrubra. “Sempre será concorrência boa, independentemente do que aconteça. Vou sempre procurar meu espaço dia após dia. Já tive oportunidade de viver com grandes goleiros e aprender com eles. Aqui, a convivência é boa. Claro que sempre tem disputa, mas o respeito é muito grande. Esse espírito de apoio nos faz crescer no dia a dia”, disse.

AFLITOS

A estreia na temporada, por sinal, pode ser logo em jogo histórico: na reabertura dos Aflitos, no dia 16 de dezembro e contra o Newell’s Old Boys (ARG). “É um jogo festivo, mas para nós é de uma importância muito grande. O Náutico está recuperando sua identidade. Voltar pros Aflitos é extremamente importante. Ter o torcedor presente nos fará mais fortes. E fico muito feliz de poder ter a oportunidade de estrear jogando lá”, finalizou.

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