A festa da volta aos Aflitos, no último domingo (16), teve a maior renda do futebol pernambucano na história. Com 17.357 pessoas na reabertura, o Náutico teve R$ 1.576.220,00 de renda com a volta para casa. Mesmo assim, no final das contas, teve prejuízo financeiro com o evento na Rosa e Silva. Em entrevista ao JC, o vice-presidente Diógenes Braga confirmou que a reinauguração do estádio não deixou dinheiro para o Timbu, mas 'algum prejuízo'.
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"Na verdade, da carga de ingressos que vendemos, provavelmente deixa algum prejuízo. O lucro que o Náutico teve foi em três pontos: a reabertura dos Aflitos, depois o fato de termos amortizado significativamente a dívida com o investidor e o apelo motivacional para a campanha de sócio, que realmente tem avançado demais. Mas financeiramente falando, não foi um jogo que tenha deixado dinheiro no Náutico", disse Diógenes.
Isso porque o Náutico teve, além dos gastos com reabertura em si, que teve 10 horas de festa e dois jogos, também teve que amortizar dívida com investidor, um dos principais responsáveis pela volta para os Aflitos acontecer ainda em 2018. "A gente só está conseguindo reabrir o estádio pela parceria com o investidor. A importância dele foi muito grande. Entre os produtos de contrapartida do clube, tinha carga de ingressos do jogo de reabertura, que entre o contrato inicial e mais uns aditivos por obras adicionais necessárias, chegou-se ao quantitativo de 13,6 mil ingressos", afirmou o vice-presidente.
OUTROS GASTOS
O Náutico usou os pouco mais de 3,7 mil ingressos restantes para pagar as taxas da partida, shows, custos com os ídolos que vieram de fora para a partida preliminar e a estrutura para a volta para casa. "Na carga do clube se incidem as gratuidades e os ingressos de meia entrada. Do que foi arrecadado, teve a questão do custo do jogo, de pagar as taxas de arbitragem, INSS e a festa como um todo", finalizou.