Gustavo e Murilo Endres no vôlei. Sócrates e Raí no futebol. Não tem jeito. Quando o irmão caçula resolve seguir os passos esportivos do primogênito bem sucedido, as comparações são inevitáveis. Com o lutador de jiu-jítsu pernambucano Victor Estima não é diferente. Irmão de Bráulio “Carcará” Estima, um dos melhores do mundo na arte suave, ele justificou, no último final de semana, o peso que o seu sobrenome adquiriu nos tatames. Conquistou a medalha de prata no Mundial Profissional de Jiu-Jítsu, em Abu Dhabi, e foi o único pernambucano a subir ao pódio da competição.
“Meu irmão é o meu ídolo por tudo que conquistou e nas condições que alcançou seus objetivos. As comparações são positivas quanto ao nosso estilo de luta e ao tipo de técnica que utilizamos. Só acho que não é saudável quando começam a falar sobre o que ele conquistou e eu não”, analisou o lutador.
Juntos, os irmãos Estima possuem títulos mundiais, pan-americanos e europeus. A única medalha dourada inédita na família é justamente a do Mundial Profissional da modalidade.
Victor poderia ter realizado o feito em Abu Dhabi se não tivesse pecado pelo preciosismo. Até a final, ele venceu todas as lutas da categoria até 82 kg por finalização. No confronto decisivo, no entanto, acabou sofrendo dois pontos no início das movimentações e esqueceu de pontuar.
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