Em meio a banhistas e muitos admiradores do surfe, um grupo com camisetas em verde e amarelo chamava a atenção na praia da Barra da Tijuca, no Rio, onde acontece a quarta etapa do Mundial da modalidade.
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Quem lidera essa turma é o empresário e também surfista Cláudio Feliciano, 24, que começou um projeto de fazer "a maior torcida organizada do mundo" no surfe, como ele próprio define.
Morador da Praia Grande, litoral de São Paulo, Feliciano juntou outros praticantes do surfe para se filiar ao grupo, que tem como objetivo incentivar os atletas que estão no circuito.
Segundo ele, cerca de 50 pessoas saíram do litoral de São Paulo para acompanhar o torneio, que começou na segunda-feira (11) e tem janela aberta até o dia 22 de maio. Uns viajaram de carro, outros de ônibus e outros de avião.
"Vamos mostrar para o mundo que o Brasil não é só futebol. Tem muito surfe", disse Feliciano.
O empresário diz ter gasto R$ 20 mil do próprio bolso para confeccionar mil camisetas, mil bonés e cinco mil mãozinhas com as cores do Brasil.
Segundo Feliciano, a intenção não é vender, mas sim distribuir a torcedores que desejam se juntar ao grupo.
"Queremos reunir o maior número possível de pessoas à nossa turma para fazer a maior torcida organizada do surfe", afirmou.
As camisetas foram confeccionadas com o nome "Brazilian Storm" (tempestade brasileira, em tradução livre), uma espécie de apelido para essa nova geração de surfistas do Brasil.
Feliciano citou ainda dois surfistas que foram convidados para a etapa e são da Praia Grande: David do Carmo e Alex Ribeiro, que perderam na primeira rodada da etapa do Rio e vão disputar a repescagem.