O ex-jogador Oscar Schmidt disse em sabatina na Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (29) que, caso ele fosse presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), não teria comprado uma vaga no Mundial de 2014. "Se eu fosse presidente não deixaria o Brasil ir ao Mundial, ficaria em casa para ver na carne o que é ficar de fora", afirmou.
Apesar de ter brincado com a possibilidade de ser dirigente, o ex-jogador afastou essa possibilidade. "Depois que eu descobri como é feita a eleição, aí que não quero mesmo", afirmou, sem entrar em detalhes sobre o processo eleitoral da entidade A Folha iniciou em agosto, com o ministro do Esporte, George Hilton, uma série de sabatinas que têm a Olimpíada como tema. Esses eventos vão se estender até os Jogos do Rio, em agosto de 2016.
CARREIRA
Além de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis ao vencer os Estados Unidos na final, em 1987, Oscar foi bronze no Mundial das Filipinas, em 1978, e atuou em cinco Olimpíadas -o ex-atleta tem o recorde de pontos: 1.093.
Durante a carreira, Oscar protagonizou confrontos históricos, como o jogo contra a União Soviética, em Seul-1988, na melhor fase daquela geração.
Em 2011, retirou um nódulo esférico de 7 cm da cabeça, no início da luta contra o câncer no cérebro. Desde então, passa por sessões de radioterapia, quimioterapia e novos tratamentos feitos nos Estados Unidos em busca da cura.