Estreia

Aos 18 anos, pernambucano Rafael Queiroz vai encarar o Circuito Nacional de Vôlei de Praia adulto

Jogador estreia na etapa de Campo Grande (MS) a partir de 19 deste mês

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 04/09/2016 às 7:50
Sérgio Bernardo/JC Imagem
Jogador estreia na etapa de Campo Grande (MS) a partir de 19 deste mês - FOTO: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Campeão mundial escolar de vôlei de praia em 2015 e também medalha de ouro no Mundial sub-19 em julho deste ano. Embalado pela conquista de títulos internacionais expressivos, o pernambucano Rafael Queiroz, de 18 anos, decidiu dar mais um passo importante para realizar o sonho de se profissionalizar no esporte. Entre os dias 19 e 22 deste mês, ele estreia no Circuito Nacional de Vôlei de Praia, disputando a primeira etapa em Campo Grande (MS). Ao lado do paranaense Felipe Miranda, de 17 anos, Rafael vai buscar uma das vagas na chave principal da competição que reúne as maiores parcerias do País.

“No ranking da categoria sub-23, apareço em quinto. Acho que conseguiremos passar pelo qualifying, estou confiante”, disse Rafael, que está de férias no Recife até segunda-feira. 

Radicado em Maringá, no Paraná, há pouco mais de um ano e meio, o pernambucano conquistou o título do último mundial ao lado do paraibano Renato Andrew, de 17 anos. Eles fizeram a final contra uma dupla da Suíça e venceram seis dos sete jogos que disputaram na competição realizada no Chipre. Antes, os dois também ficaram com o título da etapa do Circuito Nacional Sub-23, que, inclusive, aconteceu em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Após o ouro no Mundial, porém, eles decidiram desfazer a parceria em função da distância geográfica a que ficam submetidos. “Moramos em cidades diferentes, então é muito difícil encontrarmos tempo para treinar juntos. Antes das competições, cada um fazia a sua posição nos treinos. Antes do Mundial passamos uma semana em Saquarema (RJ) para ganharmos entrosamento. O Nacional Sub-23 também foi uma experiência para fazermos o encaixe. Felipe treina comigo em Maringá. Por esse lado, é mais fácil”, comentou Rafael.

No Nacional, além de estrear uma nova parceria, o pernambucano também vai ter o desafio de se adaptar a outra posição na quadra. “Para jogar entre os mais experientes, já não sou tão alto (ele tem 1,88m). Estou treinando para atuar como o defensor da dupla”, contou.

Para se adaptar o mais rápido possível à nova função, Rafael vai poder contar com a colaboração de Rodolfo Martins. Apesar de sempre acompanhar a carreira de Rafael, agora o treinador vai se transferir para Maringá. Antes ele estava em Fortaleza, onde integrou a comissão técnica da ex-dupla Lili e Carol, que representou o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, no Canadá. 

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