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Refeno 2017 já começa a ser planejada pelo Cabanga

Organização da regata Recife-Fernando de Noronha quer fazer três mudanças para o próximo ano

JC Online
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Publicado em 29/09/2016 às 19:50
Divugação/Cabanga
Organização da regata Recife-Fernando de Noronha quer fazer três mudanças para o próximo ano - FOTO: Divugação/Cabanga
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Menos de 24 horas após o fim da edição 2016, a Refeno da próxima temporada já está sendo programada. Com previsão para começar no dia 30 de setembro de 2017, a regata que sai de Recife e vai até Fernando de Noronha poderá ter várias mudanças pro ano que vem. Da segurança dos tripulantes até a promoção do evento, a 29ª edição da travessia em solo pernambucano quer se reinventar.

A primeira mudança está sendo analisada pela comissão de regata. Neste ano, muitas embarcações reclamaram da dificuldade de encontrar as boias da linha de chegada, principalmente quando entravam em Fernando de Noronha à noite. 

“Já comentamos essa situação na reunião de comandantes e é uma importante mudança para o ano que vem. Na chegada, os barcos que atracam na marina de Noronha costumam ligar luzes estroboscópicas. Com isso, existe uma dificuldade das embarcações que chegam de madrugada para achar a iluminação das boias. Em 2017, a ideia é colocar alegorias parecidas com os barcos da Marinha”, ressaltou Edival Júnior, presidente da comissão.

Na parte de segurança, um item obrigatório será modificado: o rádio. Até 2016, o equipamento era o VHF, de curto alcance. A partir do ano que vem, toda embarcação deverá ter um rádio SSB, de longas distâncias.

“Todos os veleiros tem que estar de acordo com a Marinha nos requisitos de segurança, visando sempre a preservação da vida. Para 2016, a única flexibilização foi o rádio HF. Ano que vem, as orientações de segurança da Marinha serão 100% implementadas”, afirmou Sérgio Avellar, diretor de Vela Oceânica do Cabanga Iate Clube, que organiza a Refeno há 28 anos,

Por fim, a ideia de trazer mais visibilidade para a competição ganha força. Um plano de negócios, com produtora de eventos e captação de recursos, está na pauta do Cabanga. 

“Fazer uma regata dessa requer um esforço enorme, e nós somos um clube que não temos produção de eventos como prioridade. Com o passar dos anos, a nossa capacidade de organizar a competição vem evoluindo, mas estamos no limite. Agora, chegou a hora do evento ser administrado também com uma visão mais ampla, com captação de recursos e uma escala de visibilidade que atraia mais patrocinadores e velejadores. Talvez essa seja a grande novidade da Refeno a partir de 2017”, frisou Jaime Monteiro, Comodoro do Cabanga.

E a próxima edição já começou na última quinta (28), no encerramento oficial do evento deste ano. “Já recebo ligações de velejadores que não vieram e estão querendo se programar para o próximo ano. Quando uma Refeno acaba, a outra já começa”, explicou Sérgio Avellar. 

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