Seleção brasileira

Gabriel Pinheiro de olho no ranking nacional sênior de judô

Lista recém-criada será um dos caminhos para se chegar à equipe nacional em 2018

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 22/11/2016 às 10:27
Federação Internacional de Judô (IJF)
Lista recém-criada será um dos caminhos para se chegar à equipe nacional em 2018 - FOTO: Federação Internacional de Judô (IJF)
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Na reta final de preparação para a Seletiva Tóquio-2020, entre 13 e 14 de janeiro, em São Paulo, o judoca Gabriel Pinheiro também está consciente de que terá de dar uma atenção ainda mais especial às competições estaduais, regionais e nacionais da modalidade no próximo ano. É que, em 2017, alguns desses torneios vão pontuar para o recém-criado ranking nacional sênior. A lista será utilizada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) como um dos critérios para formar a seleção principal do Brasil a partir de 2018. 

Após 2017, o judoca que ocupar o primeiro lugar no ranking nacional, em cada categoria olímpica, garante automaticamente vaga na equipe nacional. Ao todo, o time brasileiro é formado por 42 atletas, com três representantes em cada classe de peso. Os que não estiverem no topo da lista, mas ocuparem entre o 2º e o 9º posto se credenciam a disputar a Seletiva Tóquio-2020 de 2018, que continua como um dos critérios de classificação à seleção. O terceiro “caminho” para integrar o grupo nacional é estar até a 22ª posição do ranking mundial para os homens e até a 14ª entre as mulheres.

“Como um novo ciclo olímpico começou, eu acho que a CBJ criou o ranking nacional sênior para buscar mais talentos. Não ficar limitada a observar os atletas que passaram pela Seletiva. Dar uma atenção também aos que não estão lutando fora do Brasil, mas que também estão mostrando serviço”, opinou o pernambucano Gabriel Pinheiro,primeiro homem do Estado a integrar a seleção olímpica do País.

PONTUAÇÃO

A partir de 2017, o Campeonato Pernambucano Sênior de Judô começa a somar pontos para o ranking nacional da categoria, assim como o Brasileiro Regional (espécie de Norte/Nordeste), o Troféu Brasil e o Campeonato Brasileiro. “Estou convicto de que o ranking nacional irá criar um efeito cascata positivo. Valoriza os Estaduais, Regionais e Nacionais. Promove um maior envolvimento das federações estaduais com a seleção principal. E, principalmente, mexe com todos os judocas brasileiros”, disse o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira. 

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