OPERAÇÃO ÁGUAS CLARAS

MPF denuncia dirigentes da CBDA por formação de organização criminosa

Os dirigentes, que estão presos preventivamente, respondem por organização criminosa, peculato, licitação fraudulenta e falsidade ideológica de documento público

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Publicado em 18/04/2017 às 18:12
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Os dirigentes, que estão presos preventivamente, respondem por organização criminosa, peculato, licitação fraudulenta e falsidade ideológica de documento público - FOTO: Foto: Reprodução
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O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou nesta terça-feira (18) o ex-presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e três diretores da entidade - Sérgio Alvarenga, Ricardo de Moura e Ricardo Cabral - por formação de organização criminosa para desviar recursos dos esportes aquáticos. É a primeira denúncia criminal da Operação Águas Claras.

Os dirigentes, que estão presos preventivamente, respondem por organização criminosa, peculato, licitação fraudulenta e falsidade ideológica de documento público. Também foram denunciados os empresários José Nilton Cabral da Rocha, Haller Ramos de Freitas, Monica Pereira da Silva Ramos e Keila Delfini Santos Pereia da Silva.

De acordo com o MPF, os oito denunciados fraudaram licitação para aquisição de equipamentos esportivos; utilizaram documentos ideologicamente falsos e desviaram R$ 1,26 milhão de repasse do Ministério do Esporte por meio do convênio.

Além disso, o ex-presidente recebeu R$ 1,558 milhão de verba pública para compra de equipamentos aquáticos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Essa compra deveria ser feita por licitação, mas o MPF apontou a participação de parentes.

O advogado do ex-presidente da CBDA, Marcelo Franklin, não foi encontrado para apresentar o posicionamento da defesa sobre a denúncia.

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