Temporada 2018

Brasil será maioria, pela primeira vez, no Mundial de Surfe

País vai ter 11 surfistas na elite do esporte este ano

JC Online
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Publicado em 11/01/2018 às 9:41
WSL/Divulgação
País vai ter 11 surfistas na elite do esporte este ano - FOTO: WSL/Divulgação
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Em 2018, pela primeira vez, os brasileiros serão maioria no Circuito Mundial de Surfe. Com a entrada de Yago Dora, Tomas Hermes, Willian Cardoso, Jessé Mendes e Michael Rodrigues na divisão de elite do surfe mundial, serão 11 brasileiros - incluindo o pernambucano Ian Gouveia -, entre os 34 surfistas que disputarão o título mundial neste ano. Mais integrantes até que a Austrália, que em 2017 teve 12 surfistas enquanto o Brasil ficou com apenas nove.

A competição de 2018 terá, além dos 11 brasileiros, 8 competidores da Austrália, 6 dos EUA, 4 do Havaí (eles são contabilizados pelos organizadores do circuito separadamente dos americanos), 2 da França, 1 da África do Sul, 1 do Taiti e 1 de Portugal.
A conquista de cinco das dez vagas da divisão de acesso do Mundial de Surfe foi celebrada pela nova geração com um churrasco, no North Shore da ilha de Oahu, no Havaí, em dezembro de 2017. Com banhos de cerveja, som alto e tufos de cabelos que eram raspados, os novatos comemoravam, numa imagem semelhante à de um trote universitário.

Nem quando Gabriel Medina ganhou o primeiro título mundial de surfe para o país, em 2014, a animação dos brasileiros foi tão grande. “A triagem pela qual esses garotos passaram não é fácil. São mais de 300 surfistas brigando por 10 vagas. Conseguimos metade delas”, afirmou Adriano de Souza, o Mineirinho, segundo brasileiro a conquistar o título do Mundial, em 2015.

Os novatos se juntam na briga pelo título mundial aos também brasileiros Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano de Souza, Caio Ibelli, Italo Ferreira e Ian Gouveia - esse último entra no campeonato como convidado da WSL (organizadora da competição) depois do ótimo desempenho na etapa do Havaí, no fim do ano passado.

HEGEMONIA

“Com essa invasão de brasileiros no CT (divisão de elite) quem ganha é o país. Estamos mostrando que temos ótimos competidores em um momento no qual diversos atletas da elite nem tem patrocínio. É o momento das empresas acordarem porque surfe a gente já mostrou que tem”, afirmou Mineirinho.

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