'Vou dar o sangue', diz Jaqueline sobre ser líbero da seleção

Convocada na manhã da última terça-feira (17) para retornar à seleção brasileira feminina de vôlei, a pernambucana Jaqueline Carvalho falou sobre o fato de ter sido chamada por Zé Roberto para atuar como líbero. A ponteira-passadora do Barueri, na última temporada da Superliga, integra o grupo de 10 jogadoras já convocadas pelo treinador para a Liga das Nações. A nomenclatura substitui o antigo Grand Prix, do qual o Brasil é o maior campeão, com 12 títulos.

A primeira fase do torneio acontece entre 15 e 17 de maio, em Barueri (SP). Depois, as meninas do Brasil embarcam para a Turquia. Em Ancara, disputam a segunda etapa da competição. 

"Logo eu que sempre fui apaixonada por atacar. Agora terei que segurar os ataques das adversárias! Não tive como não dizer outra palavra a não ser SIM! SIM para o meu país e para a minha seleção que tanto amo. Vou dar meu sangue. E vou, literalmente, defender essa camisa que sou tão apaixonada", escreveu a jogadora, que não representa o Brasil desde 2016.

Sonhar é algo inerente a minha vida. Sempre fui sonhadora e sempre amei desafios! E, Deus sempre me permitiu que alcançasse meus objetivos. Depois de tantos anos atuando como ponteira, o Zé Roberto me fez uma proposta desafiadora, inovadora e irrecusável: servir a seleção como líbero. Logo eu que sempre fui apaixonada por atacar.????Agora terei que segurar os ataques das adversárias! Não tive como não dizer outra palavra a não ser SIM! SIM para o meu país e para a minha seleção que tanto amo. Vou dar meu sangue. E vou, literalmente, defender essa camisa que sou tão apaixonada. #libero #voltei #amovolei #mundial #desafio #obgsenhor #jaque #jaqueline #jaquecarvalho #jaquelibero

Uma publicação compartilhada por Jaque Carvalho (@jaqueline) em 17 de Abr, 2018 às 3:43 PDT

Durante as partidas da Liga das Nações, Jaqueline terá como "rival" de posição a paulista Leia. Ela foi o líbero do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio, ao ganhar a preferência de Zé Roberto na disputa com Camila Brait. Mas, assim como a pernambucana, também estava afastada da seleção. Em 2017, pediu desconvocação por razões pessoais e só retornou agora.

TESTE

O próximo compromisso da seleção será fundamental para Jaqueline se firmar na nova posição e se manter no grupo que irá buscar o inédito título do Mundial de Vôlei Feminino, a partir de setembro, no Japão. Essa é a única conquista que falta à seleção do País, duas vezes campeã olímpica, em 2008 e 2012.