Considerado pela crítica especializada como um dos maiores levantadores do mundo, o paulista Ricardinho, de 42 anos, anunciou, nesta quarta-feira (18), que está deixando as quadras de vôlei. Na última temporada da Superliga Masculina, ele defendeu o Maringá, clube no qual acumula a função de presidente. Também foi campeão olímpico com a seleção brasileira e bicampeão mundial. Para o futuro, o ex-atleta pretende investir na carreira de dirigente esportivo, permanecendo à frente da agremiação paranaense.
"Foi uma decisão tomada. Não foi de última hora, já vinha pensando. Decidi me dedicar 100% não só ao projeto social, mas quanto à equipe principal. Realmente fora de quadra. O corpo está 100%, estou voando, a cabeça está voando. Mas foi uma decisão que tive de tomar. E tomei. É o que tem de ser feito. Não tem muito o que questionar", disse em entrevista ao Globoesporte.com.
SELEÇÃO BRASILEIRA
O título olímpico conquistado por Ricardinho com o Brasil se deu nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Foi o segundo ouro do País no vôlei indoor masculino no maior torneio poliesportivo do planeta. Depois de problemas de relacionamento com o então técnico Bernardinho, acabou afastado da equipe verde e amarela em 2007, só retornando para os Jogos Olímpicos de Londres, do qual o Brasil saiu com a prata.
Em clubes, brilhou em times da Itália e se torneou ídolo no Modena e no Treviso. Depois de passar por tantas outras equipes no Brasil, deu início ao projeto no Maringá em 2013.