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Lutadores do Estado buscam apoio para ir ao Pan de Kickboxing

Felipe e Matheus Veras foram convocados para a seleção brasileira da modalidade, mas precisam de ajuda para custear passagens aéreas ao México

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Publicado em 11/10/2018 às 9:00
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Felipe e Matheus Veras foram convocados para a seleção brasileira da modalidade, mas precisam de ajuda para custear passagens aéreas ao México - FOTO: Léo Motta/JC Imagem
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Pernambuco tem dois representantes credenciados à 10ª edição do Campeonato Panamericano de Kickboxing. Entre 23 e 28 de outubro, os primos Felipe e Matheus Veras esperam estar entre os lutadores da seleção brasileira que atuarão no torneio continental em Cancún, no México. Convocados oficialmente pela Confederação Brasileira de Kickboxing (CBKB) no mês passado, o único entrave é a falta de apoio para custear as passagens aéreas até a cidade mexicana.

“Estamos conversando com algumas empresas. A dificuldade é grande. Conseguimos parcerias que nos ajudam muito. A Academia R2, com a nossa preparação física. A Casa do Pará, que nos fornece açaí. Mas nada para as passagens. Estamos falando de algo em torno de R$ 1.900. Vamos seguir batalhando”, contou Felipe Veras.

Curioso é que o mais difícil já foi feito pelos lutadores. Sem viverem uma rotina 100% direcionada aos treinos - ambos são professores de artes marciais -, eles conseguiram ser campeões da Copa Brasil de Kickboxing, entre 6 e 9 de setembro, em Mogi das Cruzes (SP). Apenas os vencedores de cada uma das sete modalidades do esporte se credenciaram ao Panamericano.

Felipe lutou na categoria até 81kg e faturou três medalhas no Nacional. O título veio na full contact, que se caracteriza por permitir apenas golpes da cintura para cima, sendo proibidas joelhadas e cotoveladas. É para esta modalidade que ele está convocado a representar o Brasil no Panamericano. Nas disputas no tatame, o atleta ficou ainda com a prata na light contact e na kick light.

O primo Matheus, por sua vez, foi campeão da K1 na até 71kg, que não permite apenas cotoveladas. Ele conquistou ainda o bronze na point fight. “Senti um pouco de dificuldade na point fight porque é uma modalidade de marcação de pontos. Depois que um dos atletas marca, a luta para e recomeça do zero. Tomei cinco faltas (risos). Já a K1 foi tranquilo, é minha especialidade”, contou.

IMPRESSIONARAM

Os lutadores relataram a surpresa dos adversários quando souberam que eles dividiram os treinos para o Nacional com o trabalho de dar aulas de artes marciais. “O pessoal ficou impressionado. Lá muitos vivem da luta. O Brasil é um celeiro, daqui saem os melhores do mundo. Já somos campeões. Dá uma confiança grande. Agora é conseguir as passagens para mostrar lá fora o quanto somos fortes no esporte”, concluiu Felipe.

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