Três brasileiros marcam presença nas franquias que disputam a NBA nesta temporada, mas ainda não pisaram em quadra na primeira semana do campeonato. O veterano Nenê, do Houston Rockets, Cristiano Felício, do Chicago Bulls, e Raulzinho, do Utah Jazz, estão em uma posição frágil em suas equipes.
A situação menos crítica talvez seja a de Nenê. Com 36 anos de idade e 16 temporadas de NBA na bagagem, o pivô tem papel importante no vestiário dos Rockets. Experiente, Nenê tem muito a ensinar para Clint Capela, atual pivô titular da equipe, além de ser um jogador de bastante recurso técnico para ajudar a equipe de Houston nos playoffs.
Já Raulzinho e Felício, ambos recém recuperados de lesão, precisam brigar por minutos dentro de quadra. Ambos com média baixa de tempo de quadra na temporada passada, os brasileiros têm ao menos um atleta na fila de preferência para substituir o titular de suas posições.
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Do sucesso à omissão
Dos últimos anos para cá, os estrangeiros estiveram cada vez mais presentes na NBA e, claro, o Brasil fez parte dessa globalização da maior liga de basquete do mundo. Mas, após grandes conquistas de brasileiros como Tiago Splitter e Leandrinho, campeões com o San Antonio Spurs e Golden State Warriors, respectivamente, o número de atletas do Brasil na NBA reduziu.
Anderson Varejão, que apesar de não ter ficado nos Warriors na reta final, recebeu o anel de campeão de 2017, se tornando o terceiro brasileiro com o título, mas na temporada seguinte, o pivô voltou ao Brasil para defender o Flamengo na NBB (Novo Basquete Brasil). Leandrinho, após o título com a equipe de Oakland, em 2016, defendeu o Phoenix Suns e depois foi para o Franca, também do Brasil.
Já aposentado, Tiago Splitter foi campeão em 2014 com os Spurs e se manteve na NBA até 2017, período no qual defendeu o Atlanta Hawks e Philadelphia 76ers. Marcelo Huertas também se despediu da NBA. O armador passou dois anos no Los Angeles Lakers (2015-2017) e foi para a liga europeia defender o Baskonia, da Espanha.