A 94ª Corrida Internacional de São Silvestre reunirá na próxima segunda-feira mais de 30 mil atletas amadores em busca de um sonho: completar a prova mais tradicional do Brasil. O evento terá largada às 7h20 (do Recife) e contemplará percurso de 15km pelas ruas de São Paulo. Na ocasião, a velocidade e a disputa ficam em segundo plano. Os atletas vão aproveitar o momento para confraternizar e celebrar o encerramento de 2018 e a chegada de 2019.
Este é o pensamento da professora Mariana Figueiredo, 31 anos, que nem sequer imaginava começar a correr quando, em 2007, assistiu à transmissão da São Silvestre e sonhou um dia fazer parte da festa. “Eu lembro de vários momentos que assisti a prova e pensei ‘quero participar também’. O ano que mais me marcou foi 2007, quando eu ainda era adolescente. Com o tempo transformei aquilo em um sonho”, disse.
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Mari começou a correr há três anos, mas foi só no último mês de março que ela procurou ajuda de profissionais para evoluir na corrida. De lá para cá, ganhou condicionamento físico e fez sua estreia nos 10km e na meia maratona (21km). O objetivo para o próximo ano é completar mais três meias e planejar a primeira maratona.
“Antes eu corria sozinha no parque e depois que resolvi ter um treinamento especializado comecei a evoluir. Fiquei surpreendida com os resultados e me animei para aumentar as quilometragens nas provas. Era já queria fazer a São Silvestre, mas não imaginei que faria uma meia antes dos 15km”, argumentou Mariana, sobre a importância de um acompanhamento profissional no esporte.
AMIGAS CORREDORAS
Quem também embarcou para São Paulo com a intenção de fechar o ano da melhor forma foi Maria dos Prazeres. Aos 60 anos, ela vai participar de sua segunda São Silvestre – a primeira foi em 2017. Ela revelou que a experiência é inexplicável e vem mudando sua vida. “É uma emoção muito grande estar naquela multidão. Ano passado eu fui, amei e prometi que iria todos os anos porque me senti renovada. Quero voltar a sentir isso sempre”, observou a atleta, emocionada.
Maria, inclusive, serviu de inspiração, ao lado de Carmem Freitas, para a amiga Rejane Rossiter, que aos 61 anos observou 2018 ser considerado o ano de sua superação após ingressar em um grupo de corrida. “Eu descobri o universo de corrida de rua e amei. Nunca imaginei que me tornaria uma atleta e participaria da São Silvestre. É um ambiente saudável e que me identifico demais”, concluiu Rejane.