NEGOCIAÇÃO

Dryworld desembarcará no Santa com dinheiro e reforços

Negociação entre clube e empresa só depende de alguns detalhes

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Publicado em 18/03/2016 às 11:38
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Negociação entre clube e empresa só depende de alguns detalhes - FOTO: JC Imagem
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A negociação silenciosa do Santa Cruz com a Dryworld segue em vias de sair do papel. E assim como fez com seus parceiros no Brasil – Fluminense, Atlético/MG e Goiás – a empresa de material esportivo canadense deve ajudar o Tricolor a contratar reforços de destaque.No Atlético/MG, a Dryworld ajudou a repatriar Robinho.

A empresa  também acertou com o Fluminense e o Goiás. Segundo apurou o Blog do Torcedor, falta “alguns detalhes” para o (vermelho e) preto no branco com o Santa Cruz.

Falar em números é sempre um drama no futebol, mas para se ter uma ideia, com o Goiás o acerto girou em R$ 1,2 milhões, por um contrato de cinco anos.O acerto deve trazer pelo menos dois reforços para o Arruda.

A Dryworld costuma ter um “embaixador”  –  termo menos comercial que “garoto propaganda” – no elenco e que divulgue a marca. A negociação vinha sendo silenciosa pois havia  um contrato em vigor do Santa com a Penalty. E os tricolores, baseados na máxima de saber entrar e sair bem dos lugares, não queriam  deixar rusgas com a agora antiga parceira pois ninguém sabe o dia de amanhã.

Mas como o contrato entre a Penalty e o Santa Cruz não está mais em vigor, liberou geral.

A Dryworld é um empresa nova, criada em 2010, no Canadá, tendo o rúgbi como foco inicial. Até porque seus fundadores são ex-atletas do pai do futebol americano.

Como o nome sugere  eles entraram no mercado investido em materiais que secavam com rapidez, impedindo que os atletas jogassem com meias encharcadas, o que além de ser desconfortável, representa um peso a mais. E vamos combinar, o que não falta no Canadá é chuva.

E quem já jogou uma pelada na chuva sabe o saco que é um meião encharcado.

Com o dólar alto em relação ao real, a empresa canadense elegeu o Brasil – que já foi conhecido como o País do Futebol, mas talvez os canadenses estejam meio por fora – para investir e trocar as mãos do rúgbi pelos pés do “soccer”.

É só esperar, agora.

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