Grande promessa da base do Flamengo no início da década, quando foi um dos destaques do título da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2011, Thomás tenta renascer no futebol pelo Santa Cruz. De esperança rubro-negra a rebaixado para a Série C com o Joinville em cinco anos, o meia celebra a sequência de jogos em 2017 e mira voltar aos holofotes do esporte no Tricolor do Arruda.
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Joia da base do Flamengo, o meia estreou como profissional do time rubro-negro em 2011, contra o Ceará, pela Série A do Campeonato Brasileiro. Na época, o técnico Dorival Júnior usava três atacantes na equipe, com Thomás, Vágner Love e Negueba como titulares. Depois, perdeu espaço e acabou emprestado para times intermediários, como Ponte Preta e Joinville. No exterior, atuou também no Siena, da Itália, e no Seattle Sounders, dos Estados Unidos.
No Santa, é titular incontestável. Só não participou da partida contra o Salgueiro, no Cornélio de Barros, pelo Pernambucano. Até agora, 11 jogos e dois gols na temporada 2017.
“Nos últimos anos, não consegui ter uma sequência. Em 2016, joguei pouco, com só 21 jogos no ano inteiro, sem atuar muitas vezes seguidas como titular. Agora, estou tendo tudo isso no Santa Cruz com o professor Eutrópio. Cansei de ser coadjuvante. Encaro esse ano como a temporada que tenho que voltar para o cenário do futebol e me afirmar como jogador profissional. Sempre tive esse peso nas costas porque esperavam muito de mim no início, e ainda não atingi o nível desejado. Espero que 2017 seja o meu ano”, afirmou o jogador de 23 anos.
MUDOU
Sempre reconhecido pelos passes precisos na época do Flamengo, Thomás mostra uma nova faceta no Tricolor do Arruda: a velocidade. Aqui, atua como ponta e também ajuda na marcação. “Acho que a gente tem que sempre ir melhorando na carreira, seja nas coisas que já faço bem e nas outras que preciso melhorar. Cada vez mais vou me adaptando ao futebol de hoje, que exige velocidade, força e precisão. Espero continuar jogando bem no Santa Cruz”, explicou.