Copa do Nordeste

As opções táticas do Santa Cruz para o clássico com o Sport

Em 2017, técnico Eutrópio utilizou quatro esquemas diferentes no Santa Cruz

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 27/04/2017 às 6:45
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Em 2017, técnico Eutrópio utilizou quatro esquemas diferentes no Santa Cruz - FOTO: JC Imagem
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Pressionado para mudar a forma como o Santa Cruz vem se apresentando em 2017, o técnico Vinícius Eutrópio já mostrou que tem opções para mexer na parte tática. Ao todo, o comandante usou quatro esquemas diferentes no ano. Do tradicional e sua variação, passando pelo defensivo e fechando no ofensivo, o treinador tem “cartas na manga” para a partida contra o Sport, pelas semifinais da Copa do Nordeste.

A tática mais usada por Eutrópio no ano foi o 4-3-3 com dois volantes e um meia. A ideia é deixar o setor ofensivo mais veloz e aberto, com peças como André Luís, Thomás e Everton Santos flutuando pelos lados do campo. Com ela, a equipe começou muito bem a temporada, quando ficou oito jogos sem perder.

A variação do esquema mais tradicional acontecia, em sua maioria, durante as partidas. O 4-4-2 com dois volantes e dois meias era mais usada como uma postura de contra-ataque, e teve bom destaque quando Léo Costa estava em grande fase. Na época, a cabeça de área tinha David e Elicarlos, enquanto a criação contava com Léo e Thomás.

 

Opção mais defensiva de Eutrópio, o 4-2-3-1 com três volantes ficou marcado pela eliminação para o Salgueiro, na semifinal do Pernambucano, no estádio Cornélio de Barros. A proposta é dar mais balanço defensivo, com Gino, David e Elicarlos atuando juntos. No Sertão, porém, o resultado não veio: 2x0 para o Carcará e eliminação no Estadual.

Fechando as opções, a que ainda não foi testada em jogo oficial. Nesta semana, Eutrópio já utilizou o 4-2-3-1 em dois treinamentos. A tática tem como base os três meias de criação, com Thomás, Léo Costa e Pereira atuando em linha.

"CHACOALHÃO"

Presente em quase todos os jogos do ano, o goleiro Julio Cesar avalia as possíveis mudanças para o jogo do Leão como positivas.
“O chacoalhão quando vem de eliminação é muito ruim, mas às vezes precisa acontecer pra que a gente volte para o rumo das vitórias. Precisamos de uma grande partida agora. Mais do que vencer, é mostrar um bom futebol para apagar a imagem que ficou do Salgueiro. Temos sábado a oportunidade de aliar resultado com produtividade”, afirmou.

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