Com o elenco remendado, o Santa Cruz recebe neste sábado (20) o Guarani, a partir das 16h30, no Arruda, pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com jogadores no departamento médico, outros deixando o clube e um reforço ainda não regularizado, o técnico Vinícius Eutrópio sofre para montar a equipe coral, para tentar a segunda vitória na competição.
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São quatro atletas lesionados: os laterais Vítor (fratura na tíbia e na fíbula da perna direita) e Gabriel Vallés (músculo posterior da coxa esquerda), o meia Léo Costa (trauma no pé direito) e Júlio Sheik (panturrilha direita). Além deles, os dois novos reforços da equipe, o atacante Ricardo Bueno e o meia Kelvy, mesmo regularizados, ontem, e à disposição, estão sem ritmo de jogo e vão ficar no banco, pela falta de outras opções.
Com tantos desfalques, o técnico Vinícius Eutrópio trabalhou improvisações para extremas necessidades contra o time paulista. Defensores, Roberto e Jaime poderão atuar no ataque. O lateral seria usado como um meia ou ponta pela esquerda, enquanto o zagueiro jogaria como centroavante.
“Orientei o Jaime como atacante de referência, se a gente precisar, e o Roberto na segunda linha ofensiva. Se a gente estiver dominando o jogo e precisar de um jogador para trabalhar as bolas aéreas, posso usar Jaime. Ele é alto, tem uma boa finalização e seria uma referência para ser usada em cima do último homem deles. Isso seria num caso extremo. Essas são algumas das opções que tenho. É confiar no grupo e achar soluções, mesmo que de forma improvisada, para que possamos fazer o maior número de pontos possíveis”, afirmou o treinador Vinícius Eutrópio.
FACUNDO
Sem atuar desde o dia 10 de abril, contra o Náutico, pelo Pernambucano, o argentino Facundo Parra, recuperado de um problema na coxa, pode retornar. O técnico deixou claro que o jogador se colocou à disposição, mas só vai usá-lo em caso excepcional, assim como as improvisações.
“Fui surpreendido positivamente (com a volta de Parra). É mais uma demonstração da força do nosso grupo. Facundo ainda não terminou o período de transição, mas se colocou à disposição para jogar de 10 a 20 minutos. Talvez a gente coloque Parra no banco, mesmo sabendo que é no sacrifício e com o risco de prolongar a lesão dele”, finalizou o comandante coral.