De um lado, um time de Libertadores, com folha milionária e jogando em casa. Do outro, uma equipe em reconstrução, que foi rebaixada no Brasileirão 2016, cujos vencimentos não passam de R$ 500 mil por mês e que precisa fazer gols longe dos seus domínios para avançar. As realidades de Atlético-PR e Santa Cruz, adversários de amanhã, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, são bem diferentes. No melhor estilo Davi e Golias, o Tricolor do Arruda quer fazer história na Arena da Baixada.
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Mesmo com toda essa diferença de realidade, o zagueiro Salles não quer saber de time recuado em solo paranaense. Nada de jogar por uma bola. “Claro que tem que ter cautela, mas também temos que atacar. É uma equipe grande que jogará em seus domínios. Se ficarmos atrás só marcando, vamos nos complicar. Não podemos abdicar de jogar, esperando o adversário”, explicou.
GRAMA SINTÉTICA
Além do aspecto técnico e financeiro, o Atlético-PR também tem outro trunfo: o gramado da Arena da Baixada. Entre os grandes clubes do Brasil, só os paranaenses usam campo artificial nos seus jogos. Isso, porém, não intimida o plantel do Santa. “É uma vantagem por jogarem sempre lá, mas não tem muita diferença porque o gramado é muito bom, mesmo sendo artificial. Outras equipes vão jogar lá e ninguém fica reclamando”, disse Salles.