Passadas cinco rodadas da Série B, o Santa Cruz segue conseguindo o seu objetivo: estar perto ou dentro do G-4 da competição. Hoje, ocupa o quarto lugar, com nove pontos. Querendo voltar para a elite do futebol do Brasil, o Santa já tem um começo melhor na atual Segundona que em 2015, quando o Tricolor do Arruda conseguiu o acesso. E os caminhos dos dois anos são bem diferentes.
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Há duas temporadas, a equipe chegou animada na Segundona. Sob a batuta do técnico Ricardinho, tinha sido campeã do Pernambucano em cima do Salgueiro. O começo na Série B, porém, foi assustador. Nos primeiros cinco jogos, quatro derrotas (Macaé, América-MG, ABC e Paysandu) e uma vitória (Paraná). Três rodadas mais tarde, o ex-jogador da Seleção Brasileira foi demitido após empate contra o Boa Esporte, no Arruda. No momento, o Santa ocupava a 18ª posição, com cinco pontos em sete partidas.
Na sequência, chegaria o “salvador da pátria”: Marcelo Martelotte. Na sua terceira passagem pelo Tricolor do Arruda como técnico, arrancou para colocar o Santa Cruz na Série A após 10 anos. Em 30 jogos foram 19 vitórias, quatro empates, sete derrotas e 67,7% de aproveitamento. Na reta final, seis triunfos seguidos e acesso garantido contra o Mogi Mirim, na penúltima rodada.
EUTRÓPIO
Já o Santa Cruz de Eutrópio, apesar dos bons números, com 16 vitórias em 31 jogos, começou o ano muito criticado. As eliminações nas semifinais do Pernambucano (Salgueiro) e Nordestão (Sport), além da queda nas oitavas da Copa do Brasil (Atlético-PR), azedaram a relação com a torcida, que chegou até a pedir a saída do comandante nas redes sociais e com protesto no aeroporto.
Se em 2015 a Cobra Coral começou mal, nesta temporada, até o momento, uma campanha segura do Tricolor do Arruda. São três vitórias em cinco jogos e presença entre os seis primeiros da competição desde o início da competição nacional.