Após cinco derrotas consecutivas e seis jogos sem vencer, a realidade do Santa Cruz não poderia ser outra a não ser a zona de rebaixamento. O ingresso na temida zona de degola para a Série C ocorreu após a queda por 2x0 para o Guarani, sábado passado, no Brinco de Ouro, em Campinas. O tricolor está em 17º lugar, com 23 pontos, um a menos do que o Luverdense, primeiro fora da zona de queda.
Com a situação desfavorável, Givanildo Oliveira volta a ter uma semana cheia para preparar os tricolores até o próximo compromisso na Segundona. O Santa Cruz recebe o CRB, do treinador pernambucano Dado Cavalcanti, às 16h30 do próximo sábado, no Arruda. Os alagoanos vêm de um empate ante o Luverdense, resultado que, inclusive, empurrou os corais para o Z-4.
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Depois da folga geral concedida ao elenco coral ontem, o Santa Cruz começa a se preparar para o confronto com o CRB a partir da tarde de hoje, quando está marcada a reapresentação. Durante os próximos cinco dias, a perspectiva é que o técnico Givanildo Oliveira tenha muito trabalho para corrigir a série de problemas da equipe.
Um dos aspectos que mais está incomodando o comandante coral é a defesa. Diante do Guarani, a Cobra Coral voltou a apresentar fragilidade no setor. Levou dois gols nos primeiros oito minutos da partida.
“É tentar dar a volta por cima para sair o mais rápido possível dessa situação. Nessa competição, você não pode estar errando dessa maneira. O momento é horrível, não é nem ruim, o nosso problema é tomar gol. Se não me falhe a memória, esse é o sexto jogo que a gente não ganha (foram cinco derrotas e um empate) e são 13 gols tomados, então, quando você vai dividir por seis, vai dar uma média de pouco mais de dois por partida. Então, isso aí está complicando”, reconheceu o técnico Givanildo Oliveira.
Outras questões que estão preocupando o treinador são a falta de criação na equipe e a consequente ausência de gols. Nem a estreia de Grafite mudou o panorama. “O que pesa também é que a gente não está conseguindo fazer o gol, por isso estamos com essa pontuação. Nós temos que fazer alguma coisa para melhorar esse rendimento, a marcação, melhorar a criação. Só assim nós podemos conseguir os resultados que se pedem no futebol, que são as vitórias”, concluiu Giva.
