Hoje é o último dia de inscrição de chapas para concorrer à eleição para o presidente do Santa Cruz do próximo triênio (2018-2020) e a situação vive certa indefinição sobre o candidato que irá encabeçar a chapa do grupo. O imbróglio no lado da atual gestão começou no último sábado, quando o ex-presidente e titular na presidência da comissão patrimonial, Antônio Luiz Neto, sentiu mal-estar e precisou seguir com urgência para realizar exames médicos em São Paulo, onde se encontrava até ontem. Mesmo assim, o nome dele é o mais cotado para liderar a chapa da situação.
“Vamos inscrever a chapa com o nome dele (Antônio Luiz Neto). Caso não possa por algum problema de saúde, é só enviarmos um ofício ao presidente da comissão eleitoral comprovando a necessidade do afastamento e informando o nome do substituto”, afirmou o presidente do Conselho Deliberativo e integrante do grupo de situação, Sylvio Ferreira, em entrevista ao Blog do Torcedor.
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Apesar da declaração de Ferreira, existem outros nomes trabalhados para a vaga de candidato do grupo para o executivo. O nome do atual vice-presidente de futebol e do clube, Constantino Júnior, foi cogitado, mas prontamente negado por ele que, no momento, deseja se dedicar à vida pessoal. Porém, deixou em aberto um retorno no futuro.
Outra coisa que não deve acontecer é a permanência do atual presidente Alírio Moraes. Ele foi convidado para ser presidente do conselho deliberativo, mas negou o pedido dos companheiros. Com isso, mais nomes ainda precisam ser definidos pela situação para a composição da chapa.
Segundo apuração da reportagem do o cargo de vice-presidente executivo deverá ser ocupado por Sylvio Ferreira. No comando do conselho deliberativo poderá assumir Jairo Rocha. Para a presidência da comissão patrimonial surge o nome de Roberto Freire, que atualmente faz parte da diretoria de futebol.
OPOSIÇÃO
Até agora, apenas o ex-dirigente Albertino dos Anjos, do Muda Santa Cruz, fez o registro da candidatura, ontem à tarde, no Arruda. Fábio Melo, do Santa Cruz do Povo, confirmou em entrevista ao Jornal do Commercio, que fará a inscrição da chapa na tarde de hoje. Os dois são considerados oposição no clube.
O primeiro representa uma corrente dissidente da situação. O seu vice, Joaquim Bezerra, e o próprio, foram vice-presidente e diretor de futebol, respectivamente, quando Antônio Luiz Neto ocupava o cargo mais alto do Arruda. Já o outro concorrente, foi conselheiro e diretor, também durante a gestão de Luiz Neto, e surge como uma terceira força.