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Presidenciáveis do Santa Cruz põem organizadas em pauta

Candidatos à presidência coral concordam que é necessário ajustar a conduta desses torcedores dentro e fora dos estádios

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 04/12/2017 às 10:25
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Candidatos à presidência coral concordam que é necessário ajustar a conduta desses torcedores dentro e fora dos estádios - FOTO: JC Imagem
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Os três candidatos a presidente do Santa Cruz - Constantino Júnior, Albertino dos Anjos e Fábio Melo - aprovam as atitudes das torcidas organizadas dentro do campo e recriminam a violência cometida por membros delas. É uma opinião comum entre os três que é preciso um diálogo, pois elas têm um papel importante no brilho dos jogos. Como também pode se tornar um agente potencializador do clube.

Constantino Júnior, candidato da situação, enxerga que o clube pode trabalhar em conjunto com as autoridades para coibir a violência nos jogos. “Vejo a torcida organizada como importante para a equipe. Fazem festa, levam bandeiras e cantam em apoio ao time. Mas tem o outro lado: a violência. Acho que o clube pode participar desse combate junto com o Ministério Público e Defesa Social e colocando acessos específicos com identificação biométrica. E fundamentalmente: punir quem praticar violência. Independente se é torcedor de organizada ou não”, declarou Constantino. “Dá para levar a família para o campo. Os bons torcedores não podem pagar pelos maus”, completou.

Já Albertino dos Anjos, do grupo Muda Santa Cruz, pensa que as torcidas precisam se associar ao Tricolor do Arruda e não fazer baderna usando a marca da Cobra Coral. “Se for torcida organizada, de fato, trataremos com o livre respeito quanto na condição de sócio. Todo integrante tem que ser filiado. Agora desorganizada, que pensa em vandalismo ou usar a marca Santa Cruz de forma depredatória, não queremos. Existem muitas que são associadas e pensam o Santa”, disse dos Anjos.

JUSTIÇA

O candidato Fábio Melo, da chapa Santa Cruz do Povo, acredita que a torcida organizada precisa seguir as determinações da Justiça e trabalhar em conjunto com o clube. “É um problema que foge da esfera do clube. Não tem como conter a violência de parte da torcida que sabemos que existe. Não são todos, mas usam a camisa para fazer baderna. O que vamos cobrar é que façam o cadastro dos sócios, como pede o Juizado do Torcedor, apresentem ao clube e façam o papel deles, que é bonito”, afirmou Melo.

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