Apresentado nesta sexta-feira como novo zagueiro do Santa Cruz, Genílson irá disputar a titularidade com Augusto, Renato Silveira e Lucão, recém promovido das categorias de base. Com 27 anos, ele é o mais velho dos quatro defensores. No entanto, tem treinado no time reserva junto com o prata da casa. O técnico Júnior Rocha tem optado pelos dois primeiros nos últimos treinamentos durante a pré-temporada em Aldeia, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
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A concorrência no setor é encarada com naturalidade por Genílson. O zagueiro acumula no currículo experiências na Série C do Campeonato Brasileiro pelo Fortaleza (2014 e 2015) e Guarani (2006) onde conquistou o acesso.
“Encaro a disputa como sempre enfrentei em outros clubes. O professor (Júnior Rocha) falou e acredito que sempre disse nos clubes onde passou, que ninguém chega para ser titular. E é o certo. Estamos no Santa Cruz para trabalhar. No contrato não tem nada sobre a titularidade. Temos que treinar, respeitar o companheiro e esperar a oportunidade aparecer para entrar no campo e mostrar nosso futebol”, afirmou o reforço coral.
Questionado sobre as características, Genílson frisou que tem qualidade, mas se precisar de força também adota no repertório. “Sou um zagueiro técnico, mas se tiver que chegar junto vou fazer isso. É nossa função ali na defesa”, disse o zagueiro.
TEMPORADA PASSADA
No último ano, Genílson disputou a Série B pelo Guarani e realizou 32 partidas na temporada. Mesmo tendo acertado com um time da divisão inferior, o zagueiro se mostrou ciente da grande missão que terá no Santa Cruz. O defensor revelou que optou pelo Tricolor do Arruda por confiar no trabalho do técnico Júnior Rocha, no projeto do clube coral para 2018 e na força da torcida.
“Estou vindo para o Santa Cruz porque acredito no trabalho do treinador (Júnior Rocha). Apareceram outras propostas, mas o Santa Cruz foi o que chegou mais perto da minha realidade. Também acredito no trabalho e no apoio da torcida. Sei que trabalhando certo vamos conseguir os objetivos do clube neste ano”, explicou o defensor. “O maior desafio da Série C é encarar ela de fato. Temos que nos doar muito. Vai ter jogo ruim, campo irregular, torcida no ouvido, mas temos enfrentar”, finalizou.