O técnico Júnior Rocha tem tido uma dor de cabeça curiosa no início desta temporada. Como diferenciar os jogadores do elenco que têm o mesmo nome? E no Santa Cruz não tem apenas um caso. São três. Os atacantes Robinho e Robinho, o zagueiro Augusto e o também atacante Augusto, e o meia Arthur e o atacante Arthur. Difícil diferenciar quando o grau de conhecimento entre jogadores e treinador ainda está no início.
A situação mais complicada são os atacantes com mesmo nome. Porém, Júnior Rocha encontrou uma solução. Ao contrário dos outros. “Os Robinhos eu consegui diferenciar. O paulista (Robinho Mota) chamo de Robson. Já o que veio do Ceará de Robinho. Os Augustos depende de onde a bola se encontra. Ainda bem que são setores diferentes. O Arthur não tem como chamar de Arthur Rezende. Daqui que eu fale o nome, o lance passou e a bola foi roubada (risos)”, afirmou o treinador coral.
Por incrível que pareça, Júnior Rocha revelou que já se complicou nos casos normais. Mas que com o tempo e convivência tornou uma situação incomum atualmente. O Santa Cruz passou dez dias em pré-temporada e concentrado em Aldeia, na Região Metropolitana do Recife (RMR). “No início, troquei os nomes dos outros. Eles olhavam para mim e abriam um sorriso. Eu falava: isso, é tu mesmo”, brincou o técnico. “Agora está mais fácil. Estou sempre com eles. Me enturmei já”, comemorou.
O detalhe interessante é que o Robinho oriundo do Ceará não se chama Robson. Ele ganhou o nome por conta de uma semelhança com o craque brasileiro revelado no Santos. “Estamos tentando conversar para o outro ser chamado de Robson porque é o nome dele. Enquanto o meu não”, comentou Robinho.
Leia Também
- Santa Cruz regulariza 12 jogadores nesta semana para estreia em 2018
- Condição física de Tiago Machowski não preocupa técnico do Santa Cruz
- Treze bate o Cordino e vai pro grupo do Santa Cruz na Copa do Nordeste
- Júnior Rocha define time titular do Santa Cruz para estreia em 2018
- No segundo jogo-treino, Santa Cruz empata com o América em Aldeia
- Grafite tem problema de logística e atrasa retorno ao Santa Cruz
O fato de ter um homônimo no elenco e na mesma posição não é um problema para Robinho Mota. Ele contou que já confundiram os dois no convívio diário. “Estou acostumado com isso. Quando estive na seleção pernambucana aconteceu a mesma coisa”, lembrou. “Já ocorreu várias vezes dos companheiros chamando a gente e o professor (Júnior Rocha) também”, completou.
Já entre os Augustos parece que a assessoria do Santa Cruz encontrou uma solução. O zagueiro será chamado de Augusto Silva. Visto que o atacante chegou no clube primeiro. “Acabamos entrando em uma consenso”, declarou o defensor. “Assim que eu cheguei, o técnico (Júnior Rocha) chamou para entregar o colete e fui eu e ele pegar”, lembrou aos risos.
REGULARIZAÇÃO
O Santa Cruz regularizou 12 jogadores até ontem: os goleiros Tiago Machowski e Ricardo Ahlf, os laterais Vitor, Wesley e Paulo Henrique, o zagueiro Genílson, o volante Ilaílson, os meias Williams Luz, Daniel Sobralense e Arthur Rezende, e os atacantes Robinho e Robinho Mota.