Animado com a evolução nas últimas rodadas, o atacante Augusto afirma que o Santa Cruz demorou para sentir o gosto das vitórias por conta do pouco tempo de trabalho. Agora, com melhor condicionamento físico, ele prevê maior crescimento. O técnico Júnior Rocha se mostrou otimista com o elenco desde o começo da temporada 2018.
“Acredito que todo trabalho precisa de tempo para ter resultado e o tempo que tivemos na pré-temporada foi curto. Como foi pequeno, o nosso time nas primeiras rodadas não estava 100% na parte física. Por isso, estávamos caindo no segundo tempo. Só que com o passar dos dias estamos vendo que, além da mudança tática, o condicionamento melhorou e estamos suportando”, afirmou Augusto.
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O Santa Cruz demorou seis rodadas para sentir o sabor da vitória, mas não sabe o que é perder há cinco partidas. São três vitórias e dois empates. E a previsão de uma evolução ainda maior. A defesa foi vazada apenas em duas partidas: Salgueiro (1x1) e CRB (2x1).
O setor ofensivo também cresceu. O pelotão de frente balançou as redes seis vezes neste período. A atuação de maior destaque foi na vitória diante do time alagoano, pela Copa do Nordeste, quando conquistou os três pontos após virada no placar durante o segundo tempo.
PRESSÃO
O elenco do Santa Cruz tem se mostrado consciente da pressão externa pelos resultados. Por outro lado, ninguém esconde no Arruda os benefícios de trabalhar com vitórias: Treze, Afogados e CRB. Mesmo eliminado da primeira fase da Copa do Brasil, a Cobra Coral quer brigar na parte de cima da tabela do Estadual e do Nordestão.
“A pressão sempre vai existir por ser uma camisa de time grande e clube enorme. Se não tivermos os resultados, teremos cobrança de imprensa, torcida, diretoria, treinador e todo mundo. Acredito que depois da primeira vitória, começamos a ganhar confiança e estamos há cinco jogos invictos. Para continuar o trabalho, precisamos focar bastante, nos dedicar, correr. Porque não é fácil vestir essa camisa”, contou Augusto