Uma das contratações do Santa Cruz para 2018, o zagueiro Danny Morais foi apresentado nesta segunda-feira (5) no Arruda. O jogador retornou ao clube após uma temporada na Coreia do Sul, quando atuou pelo Busan IPark. De volta ao Recife, o defensor falou um pouco sobre suas motivações com a camisa tricolor.
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"Primeiro, satisfação de rever vocês. Sempre fui muito claro na minha saída, mesmo não estando aqui no momento do anúncio, de que eu estava em busca de um objetivo pessoal, familiar. Tive um ano sensacional, mas sofri um pouco de longe ano passado. O Santa Cruz não merece estar nessa situação. Não venho como um salvador, mas como opção para ajudar, num lugar onde sempre fui muito querido e me senti muito bem. E que, na minha volta, sigo me sentindo assim. Esse é um dos grandes segredos para o nosso sucesso e acredito que esse será o segredo no sucesso deste ano", declarou o zagueiro.
Apesar de ainda estar se sentindo pronto fisicamente, Danny Morais ainda não poderá participar do clássico contra o Sport, na próxima quarta-feira (7). O defensor não foi regularizado a tempo e só estará à disposição do técnico Júnior Rocha para o duelo contra o CRB, no sábado (10), em jogo com transmissão da TV Jornal.
"Já estou treinando há algum tempo, umas duas semanas, mas infelizmente perdemos o prazo para o campeonato pernambucano por se tratar de uma transferência internacional. No meu ponto de vista, e no ponto de vista da comissão, eu cheguei numa condição boa", afirmou.
Novidades na forma de jogar
Com 20 partidas disputadas na Coreia do Sul pelo Busan IPark, clube da segunda divisão do país, Danny Morais comentou também sobre os ganhos de seu jogo após a passagem pela Ásia. De acordo com ele, o estilo de jogo mais intenso o ajudou a ganhar uma melhor condição tática e de posicionamento.
"Lá na Coreia do Sul é um futebol muito mais corrido. Não tive um primeiro mês de adaptação tão fácil. Lá se corre mais, é mais exigido taticamente, mas acho que hoje dia eu ganhei muito em intensidade. No primeiro amistoso que disputei, durante a pré-temporada, eu corri 12 quilômetros, quando em um jogo de Série A eu fazia nove quilômetros, nove e meio. Só um exemplo de como a gente tem que se adaptar. Chegando lá tive que modificar um pouco na postura de jogo. O estilo do jogador é um pouco diferente nos dois países, mas alguns pontos eu posso conseguir aplicar aqui, como questões táticas e de posicionamento", afirmou.